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Argentina se aproxima de 30 mil mortes de coronavírus

28 out 2020 - 15h51
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Acredita-se que a Argentina ultrapassará a marca de 30 mil mortes de coronavírus nesta quarta-feira, e atualmente o país tem a quinta maior taxa diária de óbitos do mundo, de acordo com uma contagem da Reuters.

Paciente com Covid-19 em UTI de hospital nos arredores de Buenos Aires
16/10/2020 REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo
Paciente com Covid-19 em UTI de hospital nos arredores de Buenos Aires 16/10/2020 REUTERS/Agustin Marcarian/File Photo
Foto: Reuters

A Argentina, que iniciou um dos lockdowns mais rígidos do mundo no dia 20 de março, tem 1.116.609 de casos de coronavírus, segundo dados do governo, mas os casos novos diários desaceleraram nos últimos dias. Só Estados Unidos, Índia, Brasil e México estão relatando mais mortes diárias.

A capital Buenos Aires e a área circundante foram as mais assoladas por infecções inicialmente, mas agora os índices estão piores no interior do país, pressionando áreas com menos recursos e profissionais de saúde. As unidades de tratamento intensivo argentinas estão 64,4% ocupadas, mas hospitais de algumas províncias estão perto do limite.

"Há lugares que estão trabalhando em quase 100%. Rosario, Córdoba, Rio Negro, Neuquén, Mendoza", disse Arnaldo Dubin, médico de UTI da cidade de La Plata, na província de Buenos Aires.

O número de mortos representa uma realidade desalentadora para os argentinos, que em sua maioria seguiram as restrições duras impostas pelo governo, mas que agora estão cansados depois de meses de quarentena.

"A pandemia é, claro, terrível. Tenho muitos conhecidos, pessoas de minha idade que morreram na pandemia", disse o pintor Basilio Benitez, de 67 anos.

O governo relaxou muitas restrições, mas as viagens ainda estão restritas aos portadores de permissões governamentais e o turismo estrangeiro continua proibido.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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