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Argentina prende ex-militares por crimes durante a ditadura

6 jul 2022 - 18h44
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Um juiz argentino sentenciou 19 ex-militares à prisão nesta quarta-feira por crimes contra a humanidade cometidos durante a brutal ditadura militar do país nos anos 1970 e 1980, incluindo pelo sequestro de trabalhadores de uma fábrica de automóveis.

As sentenças determinadas por um tribunal federal de Buenos Aires incluem condenações por desaparecimentos, homicídios, tortura e o sequestro de crianças. Os crimes foram cometidos contra cerca de 350 vítimas durante o regime militar que governou o país entre 1976 e 1983.

A ditadura deixou aproximadamente 30.000 pessoas desaparecidas, segundo grupos de direitos humanos, embora a determinação de números exatos permaneça um tema de discussão.

O ex-general Santiago Riveros, anteriormente condenado em outros julgamentos por violações de direitos humanos, estava entre os sentenciados. Ele foi sentenciado a cumprir prisão perpétua após ser declarado culpado de mais de uma centena de crimes, incluindo sequestro, estupro e assassinato, segundo o veredicto desta quarta.

As condenações também abrangeram acusações de que sete trabalhadores foram sequestrados em uma fábrica da Mercedes Benz nos subúrbios de Buenos Aires a partir de 1976 pelas forças militares com o apoio de executivos da empresa.

Um representante local da Mercedes Benz não respondeu de imediato ao pedido por comentário.

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