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Após recorde, Itália tem mais 814 mortes por Covid em 24h

4 dez 2020 - 14h50
(atualizado às 14h59)
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Após ter batido recorde diário de óbitos por Covid-19 na última quinta-feira (3), a Itália registrou mais 814 mortes nesta sexta (4), elevando o total de vítimas da pandemia no país para 58.852.

Posto de testagem para coronavírus em Nápoles, sul da Itália
Posto de testagem para coronavírus em Nápoles, sul da Itália
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Apesar da redução, esse é o oitavo pior dia da crise sanitária na Itália em quantidade de novos óbitos. O recorde é de 3 de novembro, com 993 mortes. Segundo o boletim do Ministério da Saúde, o país também registrou mais 24.099 casos, fazendo o total de contágios subir para 1.688.939.

O dado representa um aumento em relação ao dia anterior, quando foram confirmados 23.225 diagnósticos positivos, mas uma queda de mais de 4 mil em relação aos 28.352 da sexta-feira da semana passada.

A Itália ainda soma 872.385 pacientes curados e 757.702 casos ativos, o equivalente a 1,25% da população nacional.

Restrições

Com a desaceleração na curva de contágios e a redução nos casos ativos, o governo da Itália aprovou restrições de viagem no Natal e no Réveillon para evitar um novo repique por causa das festas de fim de ano.

O decreto assinado na última quinta pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte estende o toque de recolher noturno (22h às 5h) até 2021 e proíbe deslocamentos inter-regionais entre 21 de dezembro e 6 de janeiro e intermunicipais em 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro.

Segundo o Instituto Superior da Saúde (ISS), o índice R(t), que calcula a transmissibilidade do vírus, está agora em 0,91, contra 1,08 da semana passada. Isso significa que, em média, um infectado contamina menos de uma pessoa, um indicador importante que mostra a desaceleração da pandemia.

O monitoramento semanal feito pelo ISS afirma que os dados são "encorajadores", mas alerta que a pressão sobre os hospitais "ainda é muito elevada".

Relaxamento

A diminuição do ritmo de disseminação do vírus permitiu o relaxamento das medidas restritivas em oito das 20 regiões do país, além da província autônoma de Bolzano.

Hoje consideradas zonas vermelhas, Campânia, Toscana, Vale de Aosta e Bolzano passarão para a área laranja. Já Emilia-Romagna, Friuli Veneza Giulia, Marcas, Puglia e Úmbria, que estão na zona laranja, serão transformadas em áreas amarelas. As mudanças devem valer a partir de 6 de dezembro.

As zonas vermelhas têm regras semelhantes às do lockdown do primeiro semestre, com proibição de sair de casa durante todo o dia, a não ser por motivos de trabalho ou urgência, e comércio não essencial fechado. Apenas Abruzzo, no centro da Itália, continuará nesse regime após 6 de dezembro.

Já as áreas laranja permitem a abertura de lojas e andar na rua livremente, mas sem atravessar os limites da própria cidade. As zonas amarelas preveem apenas regras de âmbito nacional, como toque de recolher noturno e fechamento de museus e cinemas. 

Ansa - Brasil   
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