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Após acordo, EUA adiam proibição ao TikTok

App anunciou pacto com as americanas Oracle e Walmart

20 set 2020 - 13h25
(atualizado às 15h10)
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O Departamento de Comércio dos Estados Unidos adiou em uma semana a entrada em vigor da proibição ao aplicativo chinês TikTok no país, que começaria a valer neste domingo.

Aplicativo TikTok está na mira do presidente Trump
Aplicativo TikTok está na mira do presidente Trump
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Segundo a pasta, a mudança da data para 27 de setembro foi determinada pelo presidente Donald Trump, após o app ter anunciado um acordo com Oracle e Walmart.

De acordo com a empresa chinesa ByteDance, dona do TikTok, a Oracle fornecerá "tecnologia confiável para hospedar os dados de usuários" nos EUA, enquanto a rede varejista Walmart será sua "parceira comercial".

"Estamos felizes que a proposta de TikTok, Oracle e Walmart vai resolver as preocupações de segurança do governo dos EUA", disse uma porta-voz do aplicativo à agência AFP. O acordo ainda prevê a ampliação da sede do TikTok nos Estados Unidos e a criação de 25 mil postos de trabalho no país.

"Eu dei minha bênção para o acordo", disse Trump no último sábado (19). O presidente alega que o aplicativo coleta dados de usuários americanos para o governo da China, embora nunca tenha apresentado provas das acusações. A empresa e Pequim negam.

Trump havia dado prazo até 20 de setembro para a ByteDance vender sua operação nos EUA para alguma companhia americana e, na última sexta (18), anunciou a proibição de downloads do aplicativo de vídeos e da plataforma de mensagens chinesa WeChat.

O veto a esta última também entraria em vigor neste domingo, mas foi suspenso pela juíza Laurel Beeler, da Califórnia, após uma ação impetrada por um grupo de usuários que alegava prejuízos às relações profissionais e pessoais na comunidade chinesa nos EUA.

Ansa - Brasil   
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