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Após 2 dias de alta, casos e mortes na Itália voltam a cair

País tem 235.763 contágios e 34.114 óbitos

10 jun 2020 - 13h38
(atualizado às 13h47)
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Após dois dias de alta, os novos casos e mortes na pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 na Itália voltaram a cair nesta quarta-feira (10).

Visitante na Pinacoteca de Breta, em Milão; máscaras se tornaram itens obrigatórios em museus da Itália
Visitante na Pinacoteca de Breta, em Milão; máscaras se tornaram itens obrigatórios em museus da Itália
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

De acordo com balanço da Defesa Civil, o país registrou mais 202 contágios e 71 óbitos em 24 horas, contra 283 infecções e 79 falecimentos da última terça (9).

Com isso, o total de casos confirmados na Itália subiu para 235.763, enquanto o de mortes cresceu para 34.114. O país também contabiliza 169.939 pacientes curados e 31.710 casos ativos, menor número desde 18 de março (28.710).

A Itália deu na última quarta (3) o passo mais ambicioso em seu cronograma de reabertura após a quarentena, com o desbloqueio das fronteiras regionais e do Espaço Schengen, área de livre circulação na Europa.

No dia 18 de maio, no entanto, o governo já havia autorizado deslocamentos dentro da mesma região e a reabertura de lojas, restaurantes, igrejas, salões de beleza, praias e museus, mas isso não provocou um aumento dos casos diários.

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, convocou uma Assembleia dos Estados-Gerais de 10 dias para discutir maneiras de estimular a retomada da economia nacional.

O evento deve acontecer entre 12 e 21 de junho e contará com políticos, empresários, sindicatos e outras personalidades italianas e estrangeiras, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que participará por videoconferência.

A grande ausência deve ser a da coalizão de direita liderada pelo ex-ministro e senador Matteo Salvini. Enquanto isso, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, disse que o governo trabalha em um novo relaxamento nas medidas de isolamento.

"Existem fortes pedidos para a abertura de atividades recreativas, como centros termais, parques temáticos e refúgios alpinos", afirmou Speranza, acrescentando que o governo também deve decidir em breve sobre congressos e feiras.

Ansa - Brasil   
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