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Mundo

Ao menos 500 migrantes morreram no Mediterrâneo em 2021, diz ONG

No mesmo período em 2020, cerca de 150 mortes foram registradas

10 mai 2021 - 11h17
(atualizado às 11h23)
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A Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou nesta segunda-feira (10) que ao menos 500 migrantes morreram afogados neste ano tentando atravessar a rota do Mediterrâneo Central.

Migrantes no porto de Augusta
Migrantes no porto de Augusta
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A porta-voz da IOM, Safa Msehli, comentou em uma entrevista à ANSA que os números preocupam, já que neste mesmo período em 2020 foram registrados cerca de 150 falecimentos.

"Estamos preocupados, porque mais e mais pessoas estão embarcando nesta jornada perigosa e a perda de vidas é intolerável. Até agora, pelo menos 500 pessoas morreram afogadas no Mediterrâneo Central este ano, em comparação com cerca de 150 mortes registradas no mesmo período em 2020", alertou.

Msehli também declarou que as nações "não podem ignorar suas responsabilidades" e destacou a necessidade de mais meios estatais de busca e salvamento na região do Mediterrâneo.

"Os Estados não podem ignorar suas responsabilidade e obrigações ao abrigo do direito internacional. Precisamos de mais meios estatais de busca e salvamento no Mediterrâneo", comentou Msehli.

A porta-voz informou que mais de 700 migrantes foram interceptados ontem (9) pela Guarda Costeira da Líbia. Um barco virou e deixou ao menos cinco mortos, incluindo uma criança. Os sobreviventes foram salvos por pescadores locais. .

Ansa - Brasil   
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