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Ao menos 15 países ingressam em aliança global para eliminar uso do carvão até 2030

16 nov 2017 - 10h15
(atualizado às 10h27)
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Ao menos 15 países se juntaram a uma aliança internacional que quer eliminar gradualmente o uso de carvão como fonte de energia até 2030, disseram delegados presente às conversas climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bonn, na Alemanha, nesta quinta-feira.

Monte de carvão é visto em usina de energia em Varsóvia, na Polônia  04/11/2017  REUTERS/Kacper Pempel
Monte de carvão é visto em usina de energia em Varsóvia, na Polônia 04/11/2017 REUTERS/Kacper Pempel
Foto: Reuters

Reino Unido, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Itália, França, Holanda, Portugal, Bélgica, Suíça, Nova Zelândia, Etiópia, Chile, México e Ilhas Marshall se uniram à Aliança Energia Além do Carvão, segundo delegados.

A aliança almeja chegar a 50 membros até a próxima cúpula climática da ONU, que será realizada em 2018 na cidade polonesa de Katowice, uma das mais poluídas da Europa. Mas alguns dos maiores usuários mundiais de carvão, como China, Estados Unidos, Alemanha e Rússia, não se filiaram.

A Aliança Energia Além do Carvão surge dias depois de autoridades do governo dos EUA, além de representantes de empresas de energia, realizarem um evento paralelo às conversas da ONU para promover "combustíveis fósseis e energia nuclear na mitigação climática".

O evento provocou um protesto pacífico de manifestantes anticarvão e bateu de frente com o trabalho de diversos ministros que estão trabalhando em um manual para a implantação do Acordo de Paris de 2015, cuja meta é livrar a economia mundial dos combustíveis fósseis.

A aliança foi uma iniciativa de Reino Unido, Canadá e Ilhas Marshall, que exortaram outras nações a os acompanharem em uma carta vista pela Reuters na quarta-feira. Uma fonte a par do assunto disse que, até agora, os signatários da aliança são ao menos uma dúzia, somando alguns Estados norte-americanos, províncias canadenses e empresas.

"É uma refutação a Donald Trump do Reino Unido e do Canadá, dois dos aliados mais próximos dos Estados Unidos, para mostrar que sua obsessão por energia suja não se disseminará", disse Mohamed Adow, líder climático internacional da Christian Aid.

Desde que assinaram o Acordo de Paris de 2015, vários países elaboraram planos nacionais para eliminar gradualmente o carvão de sua matriz energética.

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