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Morte de Hugo Chávez

Maduro diz que viajará para China após vencer as eleições

9 mar 2013 - 16h55
(atualizado às 17h04)
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O vice-presidente foi indicado para o cargo por Hugo Chávez após as eleições de outubro passado
O vice-presidente foi indicado para o cargo por Hugo Chávez após as eleições de outubro passado
Foto: AFP

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, tem certeza que ganhará as eleições que devem ser realizadas em breve para decidir quem será o líder do país até 2019 e disse que viajará para China assim que for eleito. "Muito em breve, depois que sejam realizadas as eleições em nosso país, iremos para a China, com quem nos relacionamos há mais de 100 anos", disse Maduro em reunião com uma delegação do país asiático que assistiu ao funeral de Hugo Chávez.

O presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Zhan Ping, liderou a delegação chinesa e recebeu a confirmação de Maduro de que o ministro do Petróleo, Rafael Ramírez, visitará o país asiático nas próximas semanas.

Maduro toma posse e oposição se nega a participar do evento:

Maduro assumiu ontem como presidente interino e, segundo a Constituição, deve comandar o país até as eleições que devem ser convocadas no prazo de 30 dias. Ele será o candidato da situação no pleito, segundo decidiu o próprio Chávez em 8 de dezembro, após admitir a possibilidade de sua morte.

A delegação chinesa entregou, além disso, uma carta do presidente Hu Jintao, expressando suas condolências ao povo venezuelano pela morte de Chávez, falecido aos 58 anos após uma luta de mais de 20 meses contra o câncer. "Seu trágico falecimento não foi somente doloroso para o povo venezuelano, mas também causou uma profunda dor no povo chinês", diz a carta, lida depois da reunião pelo ministro de Comunicação, Ernesto Villegas.A chinesa foi uma das mais de 50 delegações de países que assistiram ao funeral de Chávez, que contou também com 30 chefes de Estado e de governo. A China é o segundo parceiro comercial da Venezuela com uma troca anual que supera os US$ 12 bilhões, em grande parte pelos cerca de 500 mil barris de petróleo que diariamente o país sul-americano envia à nação asiática.

EFE   
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