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América Latina

Lugo viaja para funeral de Chávez e evita fazer teste de DNA

7 mar 2013 - 14h16
(atualizado às 15h08)
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Fernando Lugo, ex-presidente paraguaio, irá a Caracas para o funeral de Chávez
Fernando Lugo, ex-presidente paraguaio, irá a Caracas para o funeral de Chávez
Foto: AP

O ex-presidente do Paraguai e ex-bispo católico Fernando Lugo viajou nesta quinta-feira para Caracas para assistir o funeral do presidente venezuelano Hugo Chávez e desta maneira evitou se submeter a um novo teste de paternidade.

Um dos advogados de Lugo, Marcos Fariña, disse à Agência Efe que foi apresentado hoje para a juíza Graciela Ovelar, de Cidade do Leste, o pedido de suspensão do teste de DNA que ele deveria realizar nesta quinta-feira.

Fariña informou que a magistrada fixou para 25 de março a nova data. Benigna Leguizamón, uma humilde vendedora de produtos de limpeza, tem três filhos e sustenta que um deles, de 10 anos, é filho do ex-mandatário.

Lugo já reconheceu dois filhos, frutos de outras relações. A mulher criticou a viagem e disse que Lugo era um "covarde" por não realizar o teste.

"Esta senhora já nos acostumou com este tipo de declaração. Justificamos devidamente a ausência e é de conhecimento público que Lugo não pôde comparecer devido à viagem para a Venezuela", respondeu Fariña.

A prova de DNA foi autorizada depois que Suprema Corte de Justiça negou no ano passado uma ação de inconstitucionalidade promovida por Lugo.

A litigante desejava que Lugo fizesse o teste na cidade onde a criança mora, em Cidade do Leste, o que foi rejeitado pelos advogados do ex-presidente, que queriam transferir o local para a capital Assunção.

No entanto, a juíza determinou que o exame fosse realmente feito na Cidade do Leste. Benigna Leguizamón afirma que manteve relações com Lugo quando trabalhava no Bispado de São Pedro, a região mais pobre do país e onde o ex-presidente foi bispo durante mais de uma década.

Lugo, que foi destituído da presidência em 22 de junho de 2012 em um controvertido julgamento político, é atualmente candidato a uma cadeira no Senado pela opositora Frente Guasú nas eleições gerais de 21 de abril.

EFE   
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