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Morte de Hugo Chávez

'Covardes não vão a debate', diz Capriles ao desafiar chavistas

O líder da oposição na Venezuela ainda prometeu aumentar em 40% o salário mínimo caso seja eleito presidente

17 mar 2013 - 16h19
(atualizado às 16h56)
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Durante sua 'cruzada' pelo país, Capriles visitou uma igreja neste domingo e prometeu reformas
Durante sua 'cruzada' pelo país, Capriles visitou uma igreja neste domingo e prometeu reformas
Foto: EFE

O candidato presidencial opositor da Venezuela, Henrique Capriles, voltou a desafiar o presidente interino, Nicolás Maduro, a um debate e se comprometeu a aumentar em 40% o salário mínimo se for eleito presidente. "O país merece um debate. Mas os covardes não vão a debates. Não se escondam, o povo quer debate!", exclamou Capriles neste domingo em um comício no estado de Falcon, seguindo com a "cruzada" que iniciou ontem.

Dias atrás, Capriles já havia manifestado sua vontade de debater com Maduro, que pôs como condição que o líder opositor se desculpasse perante o país e a família do falecido presidente Hugo Chávez por ter posto em dúvida a data de sua morte.

Capriles expressou em repetidas ocasiões suas desculpas, mas Maduro não respondeu ainda seu pedido faltando 28 dias para o pleito que definirá o sucessor de Chávez, que morreu no último dia 5 de março vítima de um câncer.

"Falta menos de um mês. Ganho a presidência e vou decretar um aumento do salário mínimo de pelo menos 40%", prometeu Capriles. O líder opositor disse que está obrigado a fazer isso para que os venezuelanos possam "recuperar o poder aquisitivo" após o pacote que o governo impôs com a desvalorização de 31,7% do bolívar no último dia 8 de fevereiro.

Além disso, citou uma "longa lista de problemas" do país, como a insegurança, a escassez, blecautes elétricos e a falta de água, e se comprometeu a resolver cada um deles.

Embora a campanha para as eleições presidenciais comece apenas no próximo dia 2 de abril, Capriles se lançou desde ontem às ruas tentando convencer os venezuelanos da possibilidade de uma alternativa no país.

EFE   
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