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América Latina

Maduro troca membros do Estado-Maior e tira ministro de chefia de operações

20 jun 2017 - 16h32
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, substituiu nesta terça-feira os membros do Estado-Maior da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e retirou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, da chefia do Comando Estratégico Operacional Militar (CEOFANB).

Além das duas mudanças, Maduro também anunciou os nomes dos novos responsáveis para comandar o Exército, a Marinha, a Aviação Militar e a Guarda Nacional Bolivariana (GNB).

Em um ato com simpatizantes e militares, o presidente disse que Padrino será substituído no CEOFANB pelo almirante Remigio Ceballos, chefe do Estado-Maior até então.

Além disso, Maduro nomeou dois militares que eram membros do Estado-Maior para comandar os ministérios de Transporte e Pesca.

Para o cargo de Ceballos, o presidente anunciou a escolha do major-general do Exército José Ornella Ferreira. Jesús Suárez Chourio será o comandante-geral do Exército no lugar de Juan García Toussaintt, que passa a ser ministro de Transporte.

Como novo chefe da Marinha Bolivariana, Maduro nomeou Edglis Herrera Balza. O ex-ocupante do cargo, almirante Orlando Maneiro Gaspar, agora assume o Ministério da Pesca.

O major-general Fidalgo Terán comandará a Aviação Militar no lugar de Edgar Cruz Arteaga, que terá novas atribuições no governo, segundo Maduro, sem revelar qual seria o novo cargo.

É o mesmo caso de Antonio Benavides, substituído como comandante-geral da GNB pelo general Sergio Rivero Marcano, que também ganhará outras responsabilidades no Executivo.

A troca de todos os membros do Estado-Maior das Forças Armadas ocorre enquanto o país vive, desde o último dia 1º de abril, uma onda de protestos favoráveis e contrários ao governo de Maduro e à convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

Além disso, o anúncio ocorre em meio a várias críticas de alguns setores, especialmente da oposição, aos militares e à FANB, questionados pela atuação nos protestos contra o governo. Alguns deles terminaram em violência, deixando um saldo de 75 mortos.

EFE   
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