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América Latina

Maduro diz que "traidores" têm plano reformista contra seu governo

18 mar 2017 - 20h16
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou neste sábado que um grupo de "traidores", sobre o qual não deu detalhes, estaria trabalhando em um "plano reformista" contra seu governo e contra o socialismo instaurado no país desde 1999, após a chegada de Hugo Chávez ao poder.

"Alerta povo, alerta chavistas (...) querem dar uma punhalada nas costas de Nicolás Maduro para assumir um projeto reformista e entregar a revolução bolivariana ao capitalismo internacional", disse o chefe de Estado durante um ato de governo em Caracas.

Por outro lado, Maduro garantiu que seu governo continua dialogando com "setores" do partido opositor Mesa da Unidade Democrática (MUD), que negam a continuidade dessas negociações, iniciadas em outubro com a supervisão da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e foram paralisadas em dezembro.

"Eu quero agradecer aos ex-presidentes (...) que estão há três dias aqui e fazem os contatos com os setores da MUD", prosseguiu Maduro em alusão aos ex-mandatários Martín Torrijos (Panamá), Leonel Fernández (Dominicana) e José Luis Rodríguez Zapatero (Espanha), que atuam como mediadores nestes assuntos.

"Eu acredito no diálogo, na paz, no respeito (...) mas como eles (a oposição) não puderam com as ameaças, com a guerra, preparam novas jogadas, com traidores, com teses reformistas, para confundir nosso povo", acrescentou.

EFE   
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