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América Latina

Opositor rebate CNE e diz que Capriles está à frente em apuração

15 abr 2013 - 11h52
(atualizado às 12h16)
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<p>O candidato Henrique Capriles fala com jornalistas após a divulgação dos resultados oficiais</p>
O candidato Henrique Capriles fala com jornalistas após a divulgação dos resultados oficiais
Foto: AP

Ao contrário do que diz o Conselho Nacional Eleitoral, com base no resultado das eleições realizadas ontem na Venezuela, o candidato opositor Henrique Capriles está "ligeiramente à frente" do governista Nicolás Maduro em número de votos, afirmou nesta segunda-feira o líder do partido Primeiro Justiça, Julio Borges.

"Tínhamos uma tendência na qual nós estávamos ligeiramente acima da votação a favor de Maduro", declarou Borges à emissora Globovisión.

Borges também considerou "sensato" o fato de Maduro, presidente interino do país desde a morte de Hugo Chávez no último dia 5 de março, ter aceitado a recontagem de todos os votos.

Segundo os resultados oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro obteve 50,66% dos votos (7.5005.33), enquanto Capriles ficou com 49,07% (7.270.403), em uma jornada onde a participação popular girou em torno de 78,7%.

No entanto, esse resultado não é definitivo, já que a contagem dos votos não tinha sido completada em 100%.

Ontem, no mesmo dia das eleições, Capriles anunciou que não aceitará o resultado das eleições até que se faça uma apuração completa de todos os votos, o que Maduro acabou concordando em seu discurso de agradecimento.

"Agora, a CNE deve empreender um processo não somente de contagem de votos, mas também impugnar aqueles lugares nos quais nós pensamos que possam ter ocorrido irregularidades", acrescentou Borges, que lembrou que somam 3,2 mil denúncias nesse sentido.

"No final, se nós pressionamos e obtemos respostas, (isso) tem que ter uma incidência total sobre o resultado divulgado pelo CNE", ressaltou o líder de um dos principais partidos da Mesa da Unidade Democrática (MUD), aliança opositora que postulou Capriles como seu único representante.

EFE   
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