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América Latina

Líderes latino-americanos citam legado de Chávez para festejar Maduro

Nicolás Maduro foi eleito o novo presidente da Venezuela com 50,66% dos votos válidos

15 abr 2013 - 03h55
(atualizado às 08h19)
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Declaradamente simpatizantes do governo de Hugo Chávez, os presidentes da Argentina e do Equador, Cristina Kirchner e Rafael Correa, mencionaram o ex-líder ao felicitar seu herdeiro político, Nicolás Maduro, pela vitória na eleição presidencial venezuelana. A vitória também foi saudado pelos governos de Cuba e da Bolívia. 

"Felicitações a todo o povo da República Bolivariana da Venezuela pela exemplar jornada cívica. Felcitiação ao novo presidente, Nicolás Maduro. Memória e gratidão para sempre ao amigo e companheiro Hugo Chávez", escreveu Kirchner no Twitter.

Também pela rede social, Correa relacionou Maduro diretamente ao seu mentor político: "Desde as alturas da Amazônia, felcitiações a Nicolás Maduro, ao povo venezuelano e à república bolivariana. Viva a grande pátria! Glória ao povo! Felicitações, presidente Maduro! Comandante Chávez: 'Venezuela jamais voltará ao passado!'", postou.

O presidente cubano, Raúl Castro, felicitou Maduro por uma vitória que considerou "transcendental" e que garante, segundo afirma em um comunicado publicado no site do jornal Granma, a "continuidade da Revolução bolivariana".

"Querido Nicolás: Em nome do Governo e do povo de Cuba te felicito por este transcendental triunfo, que demonstra a fortaleza das ideias e da obra do Comandante Hugo Chávez. Esta decisiva vitória e tua lealdade ao povo assegurarão a continuidade da Revolução bolivariana e da genuína integração de Nossa América", afirma a nota.

O presidente da Bolívia, Evo Morales enviou mensagem parabenizando o povo venezuelano. "Quero parabenizar o povo venezuelano por sua demonstração cívica e democrática durante a jornada eleitoral, mesmo que região da América seja diferente e distinta, essa vitória é uma vitória da América Latina", disse.

O vice-presidente de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén, também enviou mensagens a Maduro. "Felicito o presidente Nicolás Maduro e o povo venezuelano por essa nova vitória da democracia para a América Latina", ressaltou.

Nicolás Maduro Moros, 50 anos, que ocupa a cadeira presidencial na Venezuela desde o início de dezembro do ano passado, se definiu como "herdeiro" do presidente Hugo Chávez, morto de câncer no dia 5 de março deste ano. Nas eleições de 14 de abril, ele saiu vencedor com a escolha de 50,66% dos eleitores.

Apesar de o "título" ser um dos principais argumentos da sua campanha, a história recente comprova sua veracidade. Maduro, então líder sindical, participou da fundação do chavismo e foi eleito deputado em 1998, quando Chávez ganhou a presidência.

Rússia e China felicitam Maduro

Nesta segunda-feira, o presidente russo Vladimir Putin também emitiu comunicado felicitando Maduro pela vitória. "Vladimir Putin felicita Nicolás Maduro por sua vitória nas eleições presidenciais da Venezuela", afirma uma nota do Kremlin. "O chefe de Estado russo manifestou confiança de que as relações entre os dois países continuarão sendo fortalecidas", completa o comunicado

Maduro comemora ao ser eleito presidente da Venezuela:

Falando em nome do governo chinês, o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Hua Chunying, parabenizou Maduro e expressou o desejo de que a Venezuela "continue seu desenvolvimento e estabilidade". "Respeitamos a escolha feita pelo povo venezuelano e cumprimentamos Maduro por sua eleição como presidente", assinalou em entrevista coletiva.

Hua ressaltou que a China continua "disposta a trabalhar com a Venezuela para manter uma cooperação bilateral que beneficie ambos os povos" e assegurou que os laços entre Pequim e Caracas se intensificaram especialmente desde 2001, quando os governos se tornaram parceiros estratégicos.

A União Europeia também repercutiu o resultado e pediu que todas as partes aceitem o resultado das urnas. "É importante que o resultado de uma eleição seja aceito por todas as partes", disse à agência EFE a porta-voz das Relações Exteriores do bloco, Maja Kocijancic. "Se o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidir fazer uma apuração acreditamos que se faça rápido e com total transparência, especialmente à vista da margem extremamente estreita dos resultados", acrescentou a porta-voz.

Com informações das agências internacionais

Fonte: Terra
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