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América Latina

Comunidade internacional pede que haitianos evitem violência em eleições

24 out 2015 - 15h41
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O chamado "Core Group" pediu neste sábado que os haitianos evitem a violência durante as eleições de domingo e lembrou que as mesmas são "um passo importante rumo à consolidação da estabilidade necessária para enfrentar os desafios atuais e futuros do Haiti".

O grupo é integrado pelos embaixadores do Brasil, Canadá, França, Espanha, Estados Unidos e da União Europeia, além do representante especial da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Os haitianos estão chamados neste domingo às urnas para escolher o próximo presidente do país e as autoridades municipais, assim como votar no segundo turno das eleições legislativas.

Em comunicado divulgado hoje, o Core Group, conjuntamente com a chefe da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do país (Minustah), Sandra Honore, elogiou os esforços das autoridades haitianas para facilitar uma votação "pacífica, inclusiva e transparente".

"É de suma importância que sejam tomadas todas as medidas necessárias para impedir a violência e a intimidação e para punir todos os responsáveis", indica a nota.

Porém, a organização "Haitianos da Diáspora" denunciou hoje que o governo de seu país não tomou as medidas necessárias para que os residentes no exterior possam exercer em embaixadas e consulados seu direito ao voto no domingo.

Os haitianos no exterior conseguiram o direito ao voto desde os lugares onde vivem em julho de 2011 graças a uma lei que, além disso, lhes permitiu manter sua cidadania haitiana, embora tivessem obtido a do atual país de residência.

Meia centena de candidatos tentarão suceder Michel Martelly na presidência a partir de fevereiro de 2016 e as pesquisas indicam que será necessário um segundo turno, marcado para 27 de dezembro, para definir quem será o novo líder do país.

Em 9 de agosto, quando foi realizado o primeiro turno das legislativas, a votação esteve marcada por incidentes violentos.

EFE   
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