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América Latina

Colômbia rejeita condição das Farc para cessar-fogo unilateral

18 dez 2014 - 10h35
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O governo da Colômbia rejeitou nesta quinta-feira a condição imposta pelos guerrilheiros das Farc para que uma organização internacional supervisione o cessar-fogo unilateral por tempo indeterminado declarado pelo grupo insurgente, e sugeriu que vai continuar com sua ofensiva militar contra os rebeldes.

Principal negociador do governo da Colômbia, Humberto de la Calle, planta árvore como parte das negociações de paz do país com as Farc, em Havana. 16/12/2014
Principal negociador do governo da Colômbia, Humberto de la Calle, planta árvore como parte das negociações de paz do país com as Farc, em Havana. 16/12/2014
Foto: Enrique De La Osa / Reuters

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) condicionaram o cessar-fogo à interrupção dos ataques das forças de segurança colombianas contra suas unidades e pediram que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a Comunidade dos Estado Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) participem como supervisores.

"A exigência de supervisão para o cessar-fogo unilateral é uma condição que o governo não aceita. Estamos dispostos a iniciar uma discussão sobre o tema da supervisão para um eventual cessar-fogo bilateral e definitivo, no momento em que se dê início à discussão do ponto 3 sobre o fim do conflito", disse o um comunicado do governo.

"Em todo caso --e que isso fique muito claro--, o governo continuará cumprindo com seu indeclinável dever constitucional de garantir e proteger os direitos dos colombianos", acrescentou.

(Reportagem de Luis Jaime Acosta)

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