PUBLICIDADE

América Latina

Presidente do Chile solicita a renúncia de todo o gabinete

Aprovação de Bachelet atingiu seu menor índice nas últimas semanas

6 mai 2015 - 22h27
(atualizado às 22h56)
Compartilhar
Exibir comentários
Presidente chilena, Michelle Bachelet, durante fórum em Veracruz, no México, em dezembro. 09/12/2014
Presidente chilena, Michelle Bachelet, durante fórum em Veracruz, no México, em dezembro. 09/12/2014
Foto: Tomas Bravo / Reuters

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou na noite desta quarta-feira (6) que pediu a renúncia de todo o gabinete do seu governo. Além disso, Bachelet, afirma que anunciará as mudanças no ministério em até 72 horas.

"Pedi a renúncia a todos os meus ministros. Em 72 horas informarei quem fica e quem vai", disse Bachelet em entrevista ao jornal do Canal 13.

Siga o Terra Notícias no Twitter

Além disso, Bachelet tenta pôr fim aos escândalos recentes que revoltaram a população e abalaram sua popularidade ao anunciar medidas para regular o financiamento político e marcar uma data para uma reforma na Constituição.

A aprovação de Bachelet atingiu seu menor índice nas últimas semanas, resultado das acusações de que sua nora se beneficiou de um tratamento diferenciado para obter um empréstimo bancário.

Uma investigação sobre notas fiscais falsas usadas por grandes empresas para financiar partidos políticos também causou um desencanto generalizado com a classe política, em um país normalmente visto como menos corrupto que outros da América Latina.

Chile anuncia processo para substituir Constituição de Pinochet:

No futuro, os partidos políticos serão custeados pelo Estado, as empresas não poderão contribuir e as listas partidárias deverão ser limpas, anunciou Bachelet em um discurso à nação televisionado na noite do último dia 28.

“Estamos procurando erradicar as más práticas na política, nos negócios e nas relações entre os dois”, afirmou.

“São medidas severas, e alguns quiseram resistir a elas... (mas) a democracia e política pertencem a todos, e não podemos tolerar que sejam capturadas pelo poder do dinheiro”.

Cerca de 22 por cento dos países de todo o mundo proíbem doações empresariais a partidos políticos, de acordo com o Instituto para a Democracia e a Assistência Eleitoral.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade
Publicidade