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Aluno processa universidade dos EUA após escândalo de compra de vagas

15 mai 2019 - 15h45
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Um aluno da Universidade Georgetown cujo pai admitiu culpa após ser acusado de suborno no escândalo de compra de matrículas universitárias nos Estados Unidos processou a faculdade, nesta quarta-feira, para impedi-la de expulsá-lo ou de revogar seus créditos acadêmicos.

Universidade de Georgetown em Washington
01/09/2016
REUTERS/Joshua Roberts
Universidade de Georgetown em Washington 01/09/2016 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

Adam Semprevivo, estudante de psicologia de 21 anos que acabou de concluir o primeiro ano, acusou a Georgetown de tentar puni-lo sem o devido processo legal, inclusive se recusando a permitir que ele vá para outra faculdade com seus créditos.

"Ficou bem claro, depois que Adam começou a participar da investigação, que haveria um resultado predeterminado", disse David Kenner, advogado do estudante, em uma entrevista por telefone. "Ele é um garoto sem teto no que diz respeito à universidade".

A Georgetown não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

A ação foi apresentada em um tribunal federal de Washington, D.C., oito dias depois de o pai de Semprevivo, o executivo de Los Angeles Stephen Semprevivo, se declarar culpado de conspirar para cometer fraudes no âmbito da investigação sobre a compra de vagas em universidades.

Os procuradores disseram que Stephen pagou 400 mil dólares para William "Rick" Singer, consultor da Califórnia no centro do escândalo, ajudar seu filho a entrar em Georgetown como recruta de tênis.

Cinquenta pessoas foram acusadas de irregularidades no esquema, por meio do qual pais ricos pagaram somas de cinco e seis dígitos para matricular os filhos em universidades norte-americanas de prestígio.

Stephen Semprevivo foi o terceiro pai a assumir sua culpa - a atriz Felicity Huffman fez o mesmo na segunda-feira.

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