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Alemanha irá começar a trabalhar comércio, China e guerra na Síria, diz Merkel

5 mar 2018 - 21h04
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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta segunda-feira que irá trabalhar com a França para enfrentar questões urgentes como políticas comerciais, a guerra na Síria e competição com a China, após o Partido Social-Democrata (SPD) aprovar se juntar em uma coalizão com os conservadores de Merkel.

Merkel faz declaração em Berlim
 5/3/2018  REUTERS/Hannibal Hanschke
Merkel faz declaração em Berlim 5/3/2018 REUTERS/Hannibal Hanschke
Foto: Reuters

Merkel elogiou a votação por uma clara maioria de membros do SPD, que acabou com mais de cinco meses de impasse político depois de uma eleição inconclusiva, e disse que o governo deve começar a trabalhar rapidamente.

    "O que estamos vendo e ouvindo todos os dias é que a Europa precisa se intensificar e que a Alemanha precisa ter uma voz forte lá, junto à França e outros Estados membros (da União Europeia)", disse Merkel durante breve comunicado a repórteres.

    Prioridades incluem políticas comerciais internacionais, das quais muitos empregos na maior economia da Europa dependem, garantir concorrência aberta com a China e lidar com a "situação assustadora" na Síria.

    "É importante que comecemos a trabalhar o mais rápido possível".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atordoou seus aliados europeus na semana passada com planos de impor tarifas sobre importações de aço e alumínio, gerando um alerta da União Europeia de que irá retaliar com contramedidas.

    O resultado da votação do SPD no domingo levou alívio para empresas alemães e capitais europeias, que dizem que a zona do euro irá se beneficiar do fato de Merkel ser capaz de se juntar ao presidente da França, Emmanuel Macron, em planos ambiciosos para reformar o bloco de moeda única.

Mas divergências dentro da coalizão podem prejudicar a habilidade de Merkel de enfrentar desafios como reformas da zona do euro, políticas protecionistas de Trump e o crescente domínio da China. A guerra na Síria, que pode resultar na chegada de mais refugiados à Alemanha, também é uma preocupação primária.

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