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Alemanha diz que auxílio da UE à Turquia pode ser suspenso por prisões de ativistas

19 jul 2017 - 18h30
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A Alemanha levantou nesta quarta-feira a possibilidade de suspender pagamentos de auxílio da União Europeia para a Turquia após convocar o embaixador de Ancara em Berlim para protestar sobre a prisão de seis ativistas dos direitos humanos, incluindo um cidadão alemão.

O ato marca mais um crescimento de tensões entre a Alemanha e Turquia, aliados na Otan, que estão em desacordo sobre uma ampla variedade de questões.

Neste mês, a Turquia prendeu ativistas dos direitos humanos, incluindo o diretor turco da Anistia Internacional, Idil Eser, e o cidadão alemão Peter Steudtner por acusações de terrorismo, que Berlim chamou de "absurdas".

"Infelizmente nós temos causas constantes para falar à Turquia sobre liberdades civis e da imprensa", disse o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, durante entrevista coletiva. "Pensamos que é importante revisar auxílio em face dos desenvolvimentos mais recentes."

Seibert se referia a um pacote de assistência totalizando 3 bilhões de euros que a União Europeia prometeu à Turquia para ajudar a conter o fluxo de imigrantes na Europa, principalmente de zonas de conflito no Oriente Médio.

O acordo ajudou a reduzir acentuadamente o número de desembarques e foi especialmente elogiado pela Alemanha, destino preferido dos imigrantes, e pela chanceler Angela Merkel.

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