PUBLICIDADE

Mundo

Agência da ONU prevê perda de até US$ 5 bi em receitas de companhias aéreas por coronavírus

14 fev 2020 - 09h10
Compartilhar
Exibir comentários

A Organização Internacional da Aviação Civil das Nações Unidas (Icao) prevê que as renda global das empresas aéreas pode diminuir em entre 4 e 5 bilhões de dólares no primeiro trimestre devido aos cancelamentos de voos resultantes do surto de coronavírus, disse a entidade em um comunicado.

Agentes de saúde e bombeiros aguardam chegada de passageiros infectados por coronavírus en Santa Cruz, Bolívia
06/02/2020
REUTERS/Rodrigo Urzagasti
Agentes de saúde e bombeiros aguardam chegada de passageiros infectados por coronavírus en Santa Cruz, Bolívia 06/02/2020 REUTERS/Rodrigo Urzagasti
Foto: Reuters

Na quarta-feira, a agência sediada em Montreal disse que se acredita que o vírus terá um impacto maior na indústria do que aquele causado pela epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) em 2003, tendo em conta o volume e o alcance global maiores dos cancelamentos em curso.

A Icao disse que cerca de 70 empresas aéreas cancelaram todos seus voos internacionais de e para a China continental e que outras 50 limitaram as operações.

Isto resultou em uma redução de 80% da capacidade de atendimento das empresas aéreas para viajantes diretamente de e para a China, e uma redução de 40% da capacidade das empresas aéreas chinesas, disse a agência.

A estimativa preliminar não inclui impactos em potencial em aeronaves de carga, aeroportos, provedores de serviços de navegação aérea para o tráfego aéreo doméstico chinês ou para o tráfego internacional no tocante a Hong Kong, Macau e Taiwan, segundo a Icao.

A agência também prevê que o Japão pode perder 1,29 bilhão de dólares de renda do turismo no primeiro trimestre devido à redução de viajantes chineses e que a Tailândia pode perder 1,15 bilhão de dólares.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade