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África

Tanzânia demite 10 mil funcionários que mentiram sobre formação acadêmica

28 abr 2017 - 11h45
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O Governo da Tanzânia ordenou nesta sexta-feira a demissão de cerca de 10 mil funcionários públicos, após detectar que utilizaram certificados de estudo falsos para chegar a seus postos de trabalho.

O presidente tanzaniano, John Magufuli, iniciou no ano passado uma exaustiva investigação com o objetivo de detectar trabalhadores fantasmas "na administração, que provocaram perdas mensais de US$ 8,7 milhões aos cofres públicos".

Durante a investigação, foi detectado que 9.932 funcionários tinham utilizado certificados de estudo falso para ter acesso a seus postos trabalhistas, pelo qual o governante ordenou a demissão e a retenção de seu salário deste mês.

"Esta gente esteve roubando o Governo e, portanto, é preciso tomar medidas severas contra ela", afirmou o presidente, após revelar os resultados da investigação.

Magufuli chegou à presidência da Tanzânia em outubro de 2015, quando ganhou as eleições com 58% dos votos em um pleito no qual a oposição denunciou irregularidades durante a recontagem.

EFE   
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