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África

Sudão registra casos de "diarreia aquosa" em 11 das suas 18 províncias

4 jun 2017 - 20h23
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O Ministério da Saúde do Sudão anunciou neste domingo que foram registrados casos de "diarreia aquosa" em 11 das 18 províncias do país e que, desde agosto do ano passado, 270 pessoas morreram em consequência da doença e mais de 16.000 se viram afetadas.

O ministro da Saúde, Bahar Idris Abu Garda, que se negou a denominar a epidemia como "cólera", presente no vizinho Sudão do Sul, onde morreram 248 pessoas em um ano, explicou que já conseguiram reduzir sua incidência em nove províncias sudanesas.

Além disso, indicou que a doença tinha se propagado através das fronteiras, sem oferecer mais informação a respeito.

O ministro destacou que a deterioração do meio ambiente e a contaminação da água são as principais causas da propagação da diarreia aquosa.

Neste sentido, salientou que "a maioria das províncias afetadas pela epidemia carecem dos mais elementares meios de purificação de água".

Abu Garda reconheceu a necessidade de reformar o sistema de saúde do país e assegurou que os "desequilíbrios" estão relacionados com a instabilidade política.

"Os países que sofrem instabilidade política não podem trabalhar com facilidade", comentou.

No domingo passado, o chefe da Direção de Saúde Ambiental e Monitoração de Alimentos, Ismael Ahmad, assegurou que só 67% da população tem acesso à água potável e que 84% das doenças do país estão relacionadas com a água e o meio ambiente.

EFE   
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