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África

Orações marcam os dois meses de hospitalização de Mandela

7 ago 2013 - 16h13
(atualizado às 17h34)
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Líderes da igreja sul-africana promoveram nesta quarta-feira uma série de orações em frente ao hospital onde o ex-presidente Nelson Mandela completará exatos dois meses hospitalizado. Mandela foi internado no Hospital do Coração Mediclinic, em Pretória, no último 8 de junho em razão de uma infecção pulmonar crônica.

O arcebispo Joe Seoka pediu para que os sul-africanos permaneçam unidos. "Deus está usando Madiba e sua doença para nos convidar a permanecermos unidos em torno dos valores que ele representa", disse o arcebispo, referindo-se a Mandela pelo nome como é chamado por seu clã.

Nesta quarta-feira, a presidência sul-africana disse que o estado de Mandela é "crítico, porém estável". Nos últimos dois meses, a saúde do prêmio Nobel da Paz tem sido motivo de grande preocupação na África do Sul, onde Mandela é considerado um santo.

De acordo com relatos de familiares e documentos oficiais, o estado de saúde de Mandela seria muito grave e já seria considerado vegetativo, já que depende de ajuda artificial para sobreviver. No último 23 de junho, a presidência informou que "a condição do ex-presidente teria se tornado muito crítica", fazendo com que o atual chefe de estado, Jacob Zuma, cancelasse uma viagem. No entanto, amigos e familiares de Mandela informaram que seu estado de saúde havia apresentado melhoras.

Para seu aniversário de 95 anos, em 18 de julho, a família Mandela se reuniu em torno do líder para uma celebração. Uma onda de ações de caridade tomou conta de todo o país, e muitas pessoas doaram 67 minutos de trabalho em homenagem aos 67 anos de vida pública de Mandela.

O governo da África do Sul tem sido discreto em torno do estado de saúde de Mandela, emitindo poucos e curtos comunicados e negando-se a fazer comentários específicos sobre sua condição. A entrada do hospital em Pretória permanece tomada por cartazes, fotografias e flores ali deixadas em homenagem a Mandela. Nesta quarta-feira, um grupo de 50 estudantes seu reuniu na entrada da Mediclinic para cantar "Mandela, te amamos, ninguém é como você".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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