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África

Delegação dos EUA condiciona ajuda ao Sudão do Sul ao fim da guerra

2 jun 2017 - 11h32
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Uma delegação de congressistas dos Estados Unidos comunicou ao Governo do Sudão do Sul que a continuidade das ajudas humanitárias ao país depende do fim do conflito armado, afirmou nesta sexta-feira o líder do grupo, Cristopher Smith.

O congressista condicionou as ajudas dos EUA ao Sudão do Sul à suspensão da guerra mediante verdadeiras negociações entre todas as partes.

"Não é lógico que paguemos dinheiro a um país que sofre com a guerra e a fome. Isto é inaceitável", disse Smith a jornalistas na embaixada americana em Juba, ao final de uma visita de três dias.

Desde o começo do conflito, o Governo dos EUA aprovou ajudas ao Sudão do Sul por um valor de cerca de US$ 1,9 bilhão, segundo dados da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

O Sudão do Sul vive uma guerra civil desde o final de 2013 entre o presidente, Salva Kiir, e a oposição armada liderada pelo ex-vice-presidente Riek Machar, que degenerou em um conflito de tinturas étnicas.

Na semana passada, Kiir anunciou um cessar-fogo unilateral, mas tanto a oposição como a ONU e várias potências expressaram suas dúvidas sobre as intenções do governante.

EFE   
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