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África

Conflito no Sudão do Sul já matou 49 capacetes azuis desde 2011

29 mai 2017 - 14h21
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O conflito no Sudão do Sul já resultou a morte de 49 capacetes azuis desde 2011, informou nesta segunda-feira o chefe da missão da ONU para o país (UNMISS), David Shearer, no Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz das Nações Unidas.

Na sede da organização na capital sul-sudanesa, Juba, Shearer prestou uma homenagem às vítimas e aos "sacrifícios" que fizeram a suas famílias.

"Quero expressar os meus agradecimentos pelo trabalho, pelo compromisso e pelo sacrifício para ajudar os cidadãos sul-sudaneses", disse o chefe aos integrantes da missão.

O dirigente destacou que as forças protegem 230 mil pessoas que se alojam em acampamentos de proteção da ONU, presentes em mais de seis pontos do país, e supervisionam a situação dos direitos humanos.

Shearer afirmou que algumas vezes os capacetes azuis oferecem assistência para que os civis possam realizar suas atividades rotineiras sem estarem em perigo, como acompanhar as mulheres que saem para recolher lenha de modo que não corram o risco de serem violentadas ou submetidas a abusos.

As forças de paz também criam obstáculos no caminho dos milicianos que tentam sequestrar crianças para alistá-las como soldados, acrescentou.

Shearer classificou a UNMISS como um "parceiro principal para alcançar a paz e a estabilidade no Sudão do Sul" e desejou que 2017 "seja o ano em que o povo sul-sudanês alcance a paz".

Sob o comando da UNMISS trabalham 12 mil soldados, 1,5 mil uniformizados da polícia da ONU, 2,5 mil funcionários civis e 400 voluntários de 55 países.

O Dia Internacional dos Trabalhadores das Forças de Paz das Nações Unidas é celebrado no 29 de maio para homenagear todos os homens e mulheres que prestaram serviço nas operações de manutenção da paz do organismo.

EFE   
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