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África

Após seis meses, Mali levanta estado de exceção

6 jul 2013 - 10h46
(atualizado às 10h57)
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O estado de exceção em vigor no Mali desde 12 de janeiro foi levantado neste sábado, véspera do lançamento da campanha para o primeiro turno de eleições presidenciais de 28 de julho, informou o ministério da Segurança à AFP.

O estado de exceção foi instaurado em 12 de janeiro, dois dias depois de grupos islamitas armados que controlavam o norte do Mali lançarem uma ofensiva contra o Sul. A medida proibia as reuniões em locais públicos e as concentrações e manifestações que alterassem a ordem.

A ofensiva dos islamitas desencadeou imediatamente uma intervenção do exército francês no Mali contra os grupos vinculados à Al-Qaeda, e que atualmente foram expulsos em direção ao norte do país.

Cerca de 3,2 mil soldados franceses permanecem no Mali, mas este número diminuirá progressivamente, e serão apenas mil no fim do ano. Estas tropas francesas servirão de apoio à Missão de Estabilização da ONU no Mali (Minusma), que entrou em funções no dia 1 de julho.

As eleições presidenciais de 28 de julho colocarão fim a um período de transição iniciado em abril de 2012, pouco depois de um golpe de Estado que derrubou no dia 22 de março o regime do presidente Amadou Toumani Touré, e que acelerou o avanço dos islamitas em direção ao sul do país.

Vinte e oito candidatos, entre eles apenas uma mulher, se apresentam a estas eleições, entre eles os ex-primeiros-ministros Ibrahim Boubacar Keita, Cheick Modibo Diarra, Modibo Sidibé e Soumana Sacko, assim como Soumaila Cissé, ex-presidente da Comissão da União Econômica e Monetária da África do Oeste (Uemoa).

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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