PUBLICIDADE

Mundo

Hong Kong fecha aeroporto após mais protestos contra governo

12 ago 2019 - 08h53
(atualizado às 09h39)
Compartilhar
Exibir comentários

O aeroporto de Hong Kong cancelou todos os voos nesta segunda-feira, com autoridades culpando os manifestantes pela interrupção de um dos terminais mais movimentados do mundo, em uma dramática escalada dos protestos contra o governo que atingiram o centro financeiro da Ásia.

Em paralelo, uma autoridade da China alertou que sinais de "terrorismo" emergiam. A Polícia Armada do Povo da China se reuniu na cidade vizinha de Shenzhen para treinamentos, informou o jornal estatal Global Times.

Manifestantes antigoverno colocam cartazes em painel de voos do aeroporto de Hong Kong
Manifestantes antigoverno colocam cartazes em painel de voos do aeroporto de Hong Kong
Foto: Thomas Peter / Reuters

Ambas as ações ocorreram após um fim de semana de confrontos entre policiais e ativistas, nos quais os dois lados parecem intensificar sua determinação com novas táticas.

Alguns dos 5 mil ativistas que ocupavam o saguão de desembarque do aeroporto pelo quarto dia foram até a área de embarque e causaram interrupções, informou a polícia de Hong Kong em uma coletiva de imprensa, sem dizer se iria dispersar os manifestantes.

O tráfego em ambos os sentidos do aeroporto foi severamente afetado.

"As operações aeroportuárias no Aeroporto Internacional de Hong Kong foram seriamente interrompidas... todos os vôos foram cancelados", afirmou o órgão responsável pelo aeroporto em um comunicado.

"Todos os passageiros são aconselhados a deixar os edifícios do terminal o mais rápido possível."

Havia congestionamento nas estradas para o aeroporto e os estacionamentos estavam cheios, acrescentou.

Veja também

Hussein Kalout: 'Relação produtiva com os EUA não requer alinhamentos nem subordinação de interesses':
Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade