PUBLICIDADE

Mundo

Ações para o clima na COP26 podem salvar milhões de vidas, diz OMS

11 out 2021 - 19h41
Compartilhar
Exibir comentários

A Organização Mundial da Saúde e cerca de três quartos dos profissionais de Saúde do mundo pediram nesta segunda-feira que os governos adotem mais ações pelo clima na conferência global climática COP26, apontando que isso pode salvar milhões de vidas ao ano.

02/02/2020
REUTERS/Denis Balibouse
02/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

O relatório da agência sanitária da ONU sobre mudanças climáticas e os pedidos da área por ações transformadoras em todos os setores, incluindo energia, transporte e finanças, aponta que os benefícios de ações ambiciosas em relação ao clima superam de longe seus custos.

"A queima de combustíveis fósseis está nos matando. As mudanças climáticas são a principal ameaça de saúde que a humanidade enfrenta", afirmou a OMS na segunda-feira.

A OMS disse anteriormente que cerca de 13,7 milhões de mortes por ano, ou cerca de 24,3% do total global, aconteceram por conta de riscos ambientais como a poluição do ar e a exposição a químicos. 

Não está claro exatamente quantos dessas mortes estão diretamente ligados às mudanças climáticas, embora a diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira, tenha dito que cerca de 80% das mortes por conta da poluição do ar poderiam ter sido prevenidas se suas orientações fossem cumpridas.

As mudanças climáticas também impulsionam algumas doenças infecciosas como a dengue e a malária, causando mortes em algumas das regiões mais pobres do planeta, segundo Diarmid Campbell-Lendrum, diretor da unidade de Mudanças Climáticas da OMS. 

"Nossa saúde não é negociável: estamos indo para negociações sobre o clima, estamos negociando muitas coisas, mas a vida de uma só criança, seja ela perdida para a poluição do ar ou para as mudanças climáticas, não é algo que deveria estar na mesa", disse. 

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade