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Meloni critica duramente Israel por ataque à ONU; Netanyahu expressa arrependimento

A Itália, com uma forte presença na missão da UNIFIL, está entre os muitos países preocupados com a situação no sul do Líbano

13 out 2024 - 18h26
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Neste domingo, 13, as tensões entre as Forças de Defesa de Israel (IDF) e a missão de paz da Organização das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) escalaram após relatos de um ataque contra esta última. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, expressou sua insatisfação diretamente ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificando os eventos como inaceitáveis. A Itália, com uma forte presença na missão da UNIFIL, está entre os muitos países preocupados com a situação no sul do Líbano.

Giorgia Meloni
Giorgia Meloni
Foto: Reprodução/YouTube / Perfil Brasil

A Itália, um dos principais contribuintes para a missão da UNIFIL, mantém mais de mil soldados entre os 10.000 que formam a força de paz. Além da Itália, países como França e Espanha, que juntos somam quase 1.400 soldados, também manifestaram oposição aos ataques israelenses. Meloni reiterou a importância da segurança das tropas da ONU ao discutir o assunto com Netanyahu. O primeiro-ministro israelense, por sua vez, lamentou os incidentes e prometeu esforçar-se para evitar futuros danos à UNIFIL, enquanto prossegue com seus objetivos militares.

Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU

A Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, implementada após a guerra de 2006, estabelece que a região de fronteira ao sul do Líbano deve estar livre de quaisquer forças armadas não pertencentes ao estado libanês. Contudo, autoridades israelenses têm criticado a UNIFIL por não garantir a total aplicação dessa resolução, o que complica ainda mais o cenário de segurança na região. Durante a conversa com Netanyahu, Meloni pressionou pela plena execução dos termos da resolução, destacando a necessidade de uma desescalada imediata no conflito.

Os confrontos na área têm colocado em risco o trabalho da UNIFIL, que se encontra em uma posição delicada e desafiadora, tentando mediar a paz na fronteira volátil entre Israel e Líbano. A missão, formada por uma coalizão internacional, enfrenta a complexidade de atuar em um território de conflitos históricos e interesses divergentes. A situação vigente sublinha as dificuldades operacionais de manter a paz em regiões instáveis, especialmente quando as violações do cessar-fogo e incidentes armados se tornam frequentes.

A contínua tensão na fronteira do sul do Líbano entre Israel e o Hezbollah, bem como as críticas à efetividade da UNIFIL, levantam questões sobre a viabilidade e estratégias das missões de paz da ONU no Oriente Médio. Enquanto os líderes internacionais buscam uma solução diplomática, a região continua a ser um ponto crítico de potencial escalada militar. O desenrolar dos próximos acontecimentos será crucial para determinar o futuro da segurança e estabilidade na área, além de testar a eficácia da comunidade internacional em gestão de conflitos.

Perfil Brasil
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