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Mãe de recém-nascida encontrada morta em lixeira de Canoas é indiciada por homicídio

Mulher é acusada de asfixiar a filha e ocultar o corpo em prédio comercial na região metropolitana

31 jul 2024 - 11h55
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O Ministério Público denunciou por homicídio doloso a mãe de uma bebê que foi encontrada morta em uma lixeira dentro de um prédio comercial em Canoas, na Região Metropolitana. O crime ocorreu no dia 24 de junho, quando o corpo da recém-nascida foi descoberto em um banheiro do local. A mãe, presa em flagrante, agora é ré no processo após o Tribunal de Justiça aceitar a denúncia.

Foto: Polícia Civil / Reprodução / Porto Alegre 24 horas

De acordo com a investigação, a mãe teria utilizado fita adesiva para asfixiar a bebê, envolvendo a boca e o nariz da criança. A fita foi posteriormente encontrada em um armário na residência da acusada, durante uma busca realizada pela polícia. A denúncia do Ministério Público, apresentada no dia 21 de julho, caracteriza o crime como homicídio qualificado pelo uso de meio cruel e por ser cometido contra uma vítima menor de 14 anos, o que pode agravar a pena em caso de condenação.

Além do homicídio, a mãe também foi denunciada por ocultação de cadáver. Conforme a investigação, após a morte da filha, ela teria colocado o corpo em uma mochila e o descartado no banheiro do prédio onde trabalhava. Câmeras de segurança capturaram a movimentação da mulher, que após abandonar o corpo na lixeira, voltou ao trabalho normalmente.

No mesmo dia em que o corpo foi encontrado, a mãe foi identificada e presa. Testemunhas relataram à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que a mulher tentava esconder a gravidez, o que, para os investigadores, indicava que ela estava insatisfeita com a gestação. Há suspeitas de que o crime tenha sido premeditado, pois, segundo a polícia, a mulher admitiu informalmente ter matado a filha por não querer a criança e não ter condições de criá-la.

A polícia também realizou perícias na residência da mulher, onde foi detectada a presença de sangue, e solicitou exames adicionais, como análise genética e necropsia, que ainda aguardam resultados. A mulher, que já é mãe de outros dois filhos, permanece presa preventivamente na Penitenciária Feminina de Guaíba, enquanto o inquérito prossegue. Ela é defendida pela Defensoria Pública do Estado, que até o momento se manifestou apenas nos autos do processo.

Porto Alegre 24 horas
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