Luís Bulcão Pinheiro
Os acidentes de Three Mile End (EUA, 1979) e Chernobyl (Ucrânia, 1985) tornaram as usinas nucleares amplamente impopulares no mundo. Os altos custos somados à rejeição fizeram com que o crescimento desse tipo de matriz fosse praticamente interrompido nos anos 90. O chamado renascimento da energia nuclear só começou a ocorrer a partir de 2000, quando os países tentavam buscar alternativas eficientes ao petróleo e a combustíveis que não emitissem gases que contribuam para o aquecimento global, entre eles o Brasil.
Os reatores das usinas de Angra 1 e 2 trabalham a 100% de sua capacidade, 24 horas por dia, sete dias por semana, gerando aproximadamente 2.000 MW e toneladas de rejeitos radioativos. Após passar a dominar as técnicas de enriquecimento de urânio, o País constrói Angra 3, que deve começar a funcionar em dezembro de 2015, e planeja outras quatro reatores a serem construídos em um complexo no Nordeste até 2030. Veja a seguir como funciona o parque nuclear brasileiro: