Este início de século XXI vem assistindo à emergência de líderes terroristas ligados ao fundamentalismo islâmico, como Osama bin Laden, morto em 2011 numa operação americana no Paquistão. Algumas lideranças ganham em importância à medida que a insurgência persiste, como Doku Umarov, na Chechênia, enquanto outras representam mais o fim de lutas, como o caso de Iñaki de Juana Chaos, do ETA, atualmente preso na Espanha.
Pedro Antonio Marín, mais conhecido por Manuel Marulanda Vélez, foi comandante e membro fundador das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), organização considerada terrorista por Colômbia, EUA, Canadá e União Europeia.
Nascido em Génova, no departamento de Quindío, ele recebeu o apelido de “Tirofijo” (“Tiro certeiro”, em tradução livre), possivelmente devido ao talento em atirar com armas de fogo. Em 2006, o governo dos EUA chegou a oferecer uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Marulanda.
Acusado pelo governo colombiano de rebelião, seqüestro, homicídio, terrorismo, narcotráfico e furto, Manuel Marulanda morreu de ataque cardíaco em março de 2008, aos 77 anos, num período em que as Farc já padeciam de força, abaladas pelas medidas contraterroristas do governo Uribe (2002-2010).