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Ibovespa sobe e fecha acima dos 79 mil pontos pela 1ª vez

5 jan 2018 - 18h41
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O principal índice da Bovespa fechou esta sexta-feira acima dos 79 mil pontos, novo recorde, e no décimo pregão seguido no azul, diante do cenário positivo no Brasil e no exterior.

O Ibovespa subiu 0,54 por cento, na máxima da sessão, aos 79.071 pontos, acumulando ganho de 3,49 por cento na semana. O giro financeiro da sessão somou 7,96 bilhões de reais.

O índice trocou de sinal algumas vezes dentro de um patamar limitado, recuando 0,55 por cento na mínima.

Com a alta desta sexta, o Ibovespa acumulou ganho de 8,79 por cento em dez pregões, renovando máxima de fechamento nos quatro pregões iniciais do ano. Esta sequência de dez altas iguala-se à maior até então, de julho de 2016.

"É mais um pregão em alta, reforçando o otimismo na inércia de tudo que aconteceu e na ausência de notícias ruins", disse o sócio analista da Eleven Financial, Raphael Figueredo.

O cenário local segue amparando o otimismo, com dados econômicos positivos e expectativa pelo julgamento em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no fim do mês, além da articulação do governo para angariar votos e aprovar a reforma da Previdência.

Pela manhã, foram divulgados números da produção industrial, que cresceu 0,2 por cento em novembro ante outubro, terceiro mês seguido de alta e com desempenho melhor que o esperado em pesquisa Reuters, de queda de 0,1 por cento.

No exterior, dados indicando crescimento da economia global, com inflação ainda fraca, também deram fôlego para compras. Os dados do mercado de trabalho dos EUA mostraram a criação de 148 mil vagas em dezembro, abaixo da expectativa de 190 mil. Os dados corroboram a visão de que o banco central norte-americano seguirá com ritmo gradual de alta de juros no país.

DESTAQUES

- BRF ON subiu 4,92 por cento, com a expectativa pelo lançamento de uma nova marca e seu impacto nas vendas. Em agosto, a BRF disse que criaria uma terceira marca de produtos, com foco no segmento de baixa renda, e que a expectativa era começar a atuar de maneira mais intensa com ela a partir do primeiro trimestre de 2018.

- CYRELA ON avançou 1,56 por cento, após analistas do Morgan Stanley melhorarem a recomendação dos papéis da empresa para overweight, ante underweight, e elevarem o preço-alvo para 15 reais, ante 10 reais.

- PETROBRAS PN subiu 0,6 por cento e PETROBRAS ON ganhou 0,79 por cento, revertendo perdas de mais cedo, apesar da fraqueza do petróleo no mercado internacional. - VALE ON subiu 1,56 por cento, após ter operado em queda mais cedo, a despeito das leves perdas para os contratos futuros do minério de ferro na China.

- USIMINAS PNA caiu 4,29 por cento e GERDAU PN recuou 1,25 por cento, em dia negativo para os futuros do minério de ferro e do aço na China e também em movimento de ajuste após as fortes altas recentes em meio a aumento do preço do aço no Brasil. CSN ON reverteu as perdas iniciais e fechou em alta de 2,26 por cento.

- EMBRAER ON caiu 5,28 por cento, após o jornal Wall Street Journal publicar que Boeing e Embraer negociam acordo que avalia a fabricante brasileira em 28 dólares por ADR. Procurada pela Reuters, a Embraer não comentou o assunto.

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