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'Há diferença entre querer transparência e querer contestação', diz Lira sobre urnas eletrônicas

Presidente da Câmara descarta ruptura institucional e diz que discussão sobre sistema eleitoral 'não faz bem' para Bolsonaro e para a Justiça Eleitoral

18 ago 2022 - 17h50
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BRASÍLIA E SÃO PAULO - O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou nesta quinta-feira descartou nesta quinta-feira, 18, a possibilidade de uma ruptura institucional após as eleições de outubro. "Ficar discutindo urna, se vai ter ou não vai ter, não adianta nada. O Brasil vai ter um 3 de outubro (dia seguinte ao primeiro turno) normal neste ano como teve nos últimos 30 anos", disse durante o evento Macro Day do banco BTG Pactual.

Para Lira a discussão em torno dos urnas eletrônicas, constantemente atacadas pelo presidente Jair Bolsonaro, sem provas, "não é o assunto mais importante para o Brasil, não faz bem para o presidente Bolsonaro, não faz bem a Justiça Eleitoral". "Já disse a ele que isso não é bom para democracia", completou.

Para Lira a discussão em torno dos urnas eletrônicas, constantemente atacadas pelo presidente, sem provas, 'não é o assunto mais importante para o Brasil, não faz bem para o presidente Bolsonaro, não faz bem a Justiça Eleitoral'. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

O parlamentar, contudo, defendeu que há uma diferença entre querer transparência e querer uma contestação. "É uma diferença entre você querer tranquilidade e dar tranquilidade para que não se der espaço para contestação". Lira lembrou que em 2014 o então candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) pediu a recontagem de votos naquele pleito, após ser derrotado por Dilma Rousseff (PT), e não houve desestabilização das instituições.

"Pelo contrário, fortaleceu. A demonstração naquele momento foi de apoio às instituições, cada um se contendo, respeito, tranquilidade, porque a nossa democracia é muito jovem e muito forte. Eu sempre estarei ao lado das instituições para defendê-las em qualquer situação", pontuou.

Estadão
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