PUBLICIDADE

Governo diz que vai trabalhar para defender interesse comercial do Brasil após EUA elevarem tarifa

2 dez 2019 - 15h26
(atualizado às 15h27)
Compartilhar
Exibir comentários

O governo do presidente Jair Bolsonaro vai trabalhar para defender os interesses comerciais do Brasil, assim como assegurar a fluidez do comércio com os Estados Unidos, após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que restabelecerá tarifas sobre o aço e o alumínio do Brasil, alegando manipulação cambial.

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em Brasília
21/11/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em Brasília 21/11/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Em nota, os Ministérios da Economia, Relações Exteriores e Agricultura disseram que o governo brasileiro já está em contato com autoridades norte-americanas sobre o assunto.

Trump anunciou nesta segunda-feira, pelo Twitter, que irá retomar imediatamente tarifas norte-americanas sobre importações de aço e alumínio do Brasil e da Argentina. [nL1N28C07N]

"O governo brasileiro tomou conhecimento de declaração do presidente Donald Trump sobre possível imposição de sobretaxa ao aço brasileiro e já está em contato com interlocutores em Washington sobre o tema", afirma a nota.

"O governo trabalhará para defender o interesse comercial brasileiro e assegurar a fluidez do comércio com os EUA, com vistas a ampliar o intercâmbio comercial e aprofundar o relacionamento bilateral, em benefício de ambos os países."

Pouco antes da divulgação da nota, uma autoridade do governo brasileiro em Washington, familiarizada com a reação ao anúncio de Trump em Brasília, disse que o governo brasileiro está em contato com o gabinete do representante comercial dos EUA e com outras agências do país para discutir o assunto.

Essa autoridade, que falou sob condição de anonimato pois não estava autorizada a discutir o assunto publicamente, rejeitou ainda a alegação de Trump de que o governo brasileiro manipulou o câmbio para depreciar o real e lembrou que o Banco Central atuou no mercado para fortalecer --não enfraquecer-- a moeda.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade