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Governo de Israel se prepara para ampliar soberania sobre a Cisjordânia, diz ministro

11 nov 2024 - 13h26
(atualizado às 13h29)
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Bezalel Smotrich, ministro das Finanças de Israel, disse nesta segunda-feira (11) ter dado instruções à sua equipe para preparar uma expansão da soberania israelense na Cisjordânia em 2025. Ele também exerce o papel de supervisor dos colonos judeus na região.

Bezalel Smotrich (ao centro) é ministro das Finanças de Israel
Bezalel Smotrich (ao centro) é ministro das Finanças de Israel
Foto: @bezalelsm/Reprodução/X / Perfil Brasil

Smotrich, ideologicamente de extrema direita, indicou que Israel deve estender ainda mais o controle sobre o território palestino após a eleição de Donald Trump na eleição dos EUA na semana passada, segundo informou o g1.

Embora a Autoridade Nacional Palestina detenha o governo administrativo oficial da Cisjordânia, Israel mantém controle significativo sobre a segurança e infraestrutura na região.

Isso inclui operações militares e controle sobre os principais postos de passagem. Políticas de assentamentos israelenses agravam as tensões, sendo vistas como uma ampliação da ocupação a áreas que muitos, incluindo a ONU, consideram parte de um futuro Estado palestino.

Política Internacional: Cisjordânia e Israel

A política internacional desempenha um papel crucial na dinâmica da Cisjordânia. O apoio de nações poderosas, como os Estados Unidos, é um fator decisivo. A eleição de Donald Trump trouxe expectativas para o governo israelense, especialmente da ala mais conservadora, que vislumbra uma oportunidade para expandir a soberania israelense na região.

O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelo governo Trump foi um movimento controverso, que alimentou discussões sobre o status dos territórios ocupados.

Os Acordos de Abraão, firmados com nações árabes como Bahrein e Emirados Árabes Unidos, alteraram o panorama político no Oriente Médio. Estes acordos, facilitados pela administração Trump, desafiam a ideia de que a paz com países árabes passa necessariamente pela resolução do conflito palestino-israelense.

Entretanto, a criação de um Estado palestino continua um ponto de discórdia, sendo considerada por muitos como não viável na atual conjuntura, segundo declarações de representantes israelenses.

Por que a criação de um Estado Palestino é controversa?

Ainda nesta segunda, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, declarou que estabelecer um Estado palestino não é uma "posição realista" neste momento.

"Em uma palavra? Não", respondeu Saar em coletiva de imprensa ao ser questionado sobre a possibilidade de normalizar as relações entre Israel e Arábia Saudita em troca da criação de um Estado palestino.

"Um Estado palestino (...) será um Estado do Hamas. Não acredito que seja uma posição realista hoje e temos que ser realistas", complementou Saar.

A fundação de um Estado palestino independente debate-se há muito tempo, porém, obstáculos persistem. Para muitos israelenses do governo, tal Estado representa uma ameaça potencial, similar a um Estado controlado pelo Hamas Esta visão é reforçada por eventos na Faixa de Gaza, onde o Hamas governa, e onde explosões de violência são frequentes.

Perfil Brasil
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