Fundação Abrinq alerta para o elevado índice de trabalho infantil no país
Amanhã é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, e no Brasil, mais 2,5 milhões de crianças aumentam as estatísticas
Com o objetivo de alertar e sensibilizar a sociedade e os governos sobre o trabalho infantil, uma realidade muito comum em diversas regiões do Brasil e do mundo, dia 12 de junho foi instituído como o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil.
Segundo dados do Observatório da Criança e do Adolescente, da Fundação Abrinq, em 2016 ( dados mais recentes que temos), quase 6,4% das crianças brasileiras entre 5 e 17 anos de idade trabalhavam, ou seja, mais de 2 milhões e 550 mil crianças.
Somente em 2016, cerca de 620 crianças e adolescentes foram vítimas de acidentes de trabalho que vão desde quedas até amputações. Entre 2012 e 2016, 130 crianças e adolescentes foram vítimas fatais de acidentes de trabalho.
"Os dados são alarmantes e precisamos reverter essa situação, conscientizando todos os envolvidos e buscando melhores soluções para acabar com esse problema", diz Denise Cesário, gerente executiva da Fundação Abrinq.
Outro dado que mostra a consequência direta do trabalho infantil é que, segundo o IGBE, 20,9% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalham estão fora da creche ou escola.
Em julho, a Fundação Abrinq irá lançar uma nova campanha que abordará o tema em todo o país.
Sobre a Fundação ABRINQ
Criada em 1990, a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes.
Tem como estratégias: o estímulo à responsabilidade social; a implementação de ações públicas; o fortalecimento de organizações não governamentais e governamentais para prestação de serviços ou defesa de direitos de criança