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EUA examinarão passageiros para barrar novo vírus

17 jan 2020 - 22h11
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Vírus similar ao Sars provocou a morte de duas pessoas em cidade chinesa. Aeroportos americanos que com voos para a região vão ganhar reforço para detectar casos suspeitos.As autoridades dos Estados Unidos decidiram examinar a partir desta sexta-feira (17/01) passageiros que entram no país pelos aeroportos de Los Angeles, Sao Francisco e Nova York para evitar uma possível propagação de um novo coronavírus descoberto na China, similar ao que provoca a Síndrome Aguda Respiratória Grave (Sars) no início dos anos 2000.

Foto: DW / Deutsche Welle

Os três aeroportos são os que recebem a maior parte dos voos diretos ou com conexões que partem de Wuhan, cidade chinesa que foi a primeira a registrar casos da doença. Hoje, as autoridades da China confirmaram a segunda morte provocada pelo novo vírus na cidade, de 11 milhões de pessoas, que fica na região central do país.

Os coronavírus são uma família de vírus que podem causar infecções que vão desde doenças simples, como resfriados comuns, até Sars e Mers.

"Para proteger ainda mais a saúde dos cidadãos americanos diante da emergência deste novo coronavírus, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) está começando as verificações em três portas de entrada. As pesquisas sobre este novo coronavírus estão em andamento. Estamos acompanhando e respondendo à situação na medida em que ela avança", disse Martin Cetron, diretor do órgão, em comunicado.

Os sintomas para o coronavírus de Wuhan são febre e cansaço, acompanhados de tosse seca e, em muitos casos, de dispneia (dificuldade para respirar). Até o momento, são 41 casos confirmados da doença. Do total, 12 pacientes receberam alta, cinco continuam em estado grave e 119 estão sendo acompanhadas por médicos chineses.

Há também dois casos registrados em países vizinhos à China: um na Tailândia e outro no Japão. Por esse motivo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já começou a tomar medidas para prevenir que o novo coronavírus se espalhe pelo mundo.

Segundo a OMS, laboratórios chineses sequenciaram o genoma do vírus e divulgaram esses dados com a comunidade internacional para ajudar em possíveis diagnósticos de casos fora do país.

O surto gerou alerta por lembrar uma situação vivida em 2003, quando o Sars se espalhou por todo o território chinês e matou 646 pessoas apenas no país, além de outras 167 em todo o mundo, de acordo com dados da OMS. Na ocasião, autoridades chinesas acobertaram o surto de Sars durante semanas até que um aumento no número de mortes levasse o governo a revelar a epidemia.

JPS/efe/ots

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