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Estratégias para preservar a qualidade dos alimentos no fim de ano

Para as empresas do setor, a adoção de tecnologias e a implementação de práticas de controle ambiental são consideradas fundamentais para gerenciar o aumento da demanda sazonal

8 nov 2025 - 20h30
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O período de final de ano marca um aumento na produção e no consumo de alimentos, o que eleva a necessidade de atenção aos processos de armazenamento e conservação. A eficiência operacional nos setores de processamento, distribuição e estocagem torna-se um fator decisivo para evitar o descarte de produtos e assegurar que cheguem ao consumidor mantendo a qualidade.

Foto: Canva Fotos / Perfil Brasil

A questão do desperdício de alimentos é um tema relevante no cenário nacional. De acordo com dados publicados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2024, o Brasil ocupa o décimo lugar no ranking global de desperdício. O volume anual de alimentos descartados no país atinge cerca de 46 milhões de toneladas, o que representa aproximadamente 30% de toda a produção nacional, conforme informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para as empresas do setor, a adoção de tecnologias e a implementação de práticas de controle ambiental são consideradas fundamentais para gerenciar o aumento da demanda sazonal. Variações mínimas em fatores como temperatura, umidade e nível de higiene nos locais de estocagem têm potencial para gerar prejuízos significativos. A automatização de processos e a garantia de um isolamento eficiente são estratégias importantes para preservar a integridade dos produtos e reduzir o volume de perdas durante o pico da produção.

A manutenção da qualidade dos alimentos sazonais e o controle do desperdício exigem o cumprimento de diretrizes específicas na cadeia logística. Cinco pontos são considerados essenciais:

  1. Regulagem da Temperatura: É necessário manter a estabilidade térmica nas áreas de armazenamento e nas câmaras frigoríficas. A ocorrência de oscilações pode afetar as características de sabor, textura e o prazo de validade dos produtos.
  2. Movimentação Controlada entre Setores: Deve-se evitar o contato direto entre áreas que operam com temperaturas distintas. A utilização de barreiras físicas, como portas rápidas com acionamento automático, auxilia na minimização da troca de calor e na prevenção da contaminação cruzada.
  3. Procedimentos de Higienização: Ambientes projetados para facilitar a limpeza contribuem para a redução do tempo necessário para a higienização e ajudam a prevenir contaminações durante as etapas de processamento.
  4. Monitoramento Térmico no Transporte: O transporte que utiliza refrigeração deve garantir que a temperatura interna seja mantida no mesmo nível da estocagem. O monitoramento contínuo é uma prática que evita a deterioração dos produtos ao longo do percurso.
  5. Manutenção Programada de Equipamentos: A manutenção de portas automáticas, câmaras frias e todos os sistemas de refrigeração é um procedimento que deve ser realizado antes do início do período de alta produção. Essa prática tem o objetivo de prevenir falhas operacionais e, consequentemente, perdas de produtos.

O desafio do setor de alimentos durante o final do ano envolve não apenas a capacidade de atender ao aumento da demanda de consumo, mas também o compromisso com a garantia da qualidade e com a responsabilidade operacional em todas as fases da produção. A realização de investimentos em soluções que proporcionam o isolamento térmico e aumentam a eficiência operacional representa uma medida técnica que apoia a segurança alimentar e a sustentabilidade.

Perfil Brasil
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