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2° turno foi de uma tranquilidade memorável, diz Jungmann

Para ministro da Segurança Pública, 'tempestade de fake news' visto no primeiro turno não se repetiu neste domingo

28 out 2018 - 18h53
(atualizado às 18h57)
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O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a "tempestade de fake news" vista no primeiro turno das eleições 2018 não se repetiu neste domingo, 28, e classificou o clima do segundo turno como de "tranquilidade memorável". A fala do ministro ocorreu durante divulgação do balanço de ocorrências realizado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICCN) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em Brasília.

Segundo Jungmann, uma comparação entre os dados do primeiro e do segundo turno contabilizados pela Polícia Federal revela queda no número de ocorrências. Caíram de cerca de 500 ocorrências, entre inquéritos instaurados e termos circunstanciados assinados, para 9 inquéritos e 39 termos circunstanciados no segundo turno, até as 17 horas do horário de Brasília deste domingo.

Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann
Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann
Foto: FÁTIMA MEIRA/ FUTURA PRESS / Estadão Conteúdo

Jungmann ainda citou os dados do CICCN, que organiza todas as ocorrências relacionadas à segurança pública durante o pleito. No primeiro turno, segundo o CICCN, foram 3.251 ocorrências registradas enquanto no segundo turno foram 1.002 até as 17h.

Sobre as fake news, Jungmann afirmou que o fato de a PF ter investigado e encontrado os responsáveis pela divulgação de vídeos e mensagens que colocavam em xeque o sistema de urnas eletrônicas fez com que o número de casos caísse drasticamente. "Aquela tempestade, aquele grande movimento de fake news trazendo fraude, que na verdade é inexistente, do sistema eletrônico praticamente deixou de existir. Nossa mensagem de que não há anonimato nas redes sociais chegou àqueles que de má-fé estavam procurando criar embaraços e desfazer a credibilidade do sistema e da urna eleitoral", afirmou o ministro.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também afirmou que o segundo turno transcorre de forma bem mais tranquila que o primeiro. "A quantidade de registro de incidentes durante a votação corresponde a 10% se comparada ao primeiro turno. O que significa que todos puderam exercer seu direito de voto da forma mais tranquila", disse ela.

O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, por sua vez, citou o trabalho realizado no primeiro turno em que a PF investigou e encontrou todos que quebraram o sigilo do voto ou publicaram ataques contra o sistema eletrônico de votação. "O trabalho realizado no primeiro turno de conscientização do cidadão foi essencial para mostrar que voto é inviolável e que o Estado é capaz de chegar em todos que cometem crime eleitoral", disse.

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