Boulos diz que parafusar bancos evitou cadeirada entre Nunes e Marçal e analisa baixa popularidade na periferia
Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL concedeu entrevista após término do debate promovido por RedeTV/UOL
O candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) classificou como "lamentável" a postura dos candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) durante o debate promovido por Rede TV/UOL nesta terça-feira, 17.
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Boulos conversou com jornalistas após o término do embate, que teve mediação da apresentadora Amanda Klein. Por diversas vezes, Klein precisou interromper o debate entre Nunes e Marçal para pedir que as regras do confronto fossem seguidas.
"É muito lamentável ver o Ricardo Nunes e o Pablo Marçal batendo boca, alguém que inclusive está na cadeira de prefeito. Eu acho que se os bancos hoje não estivessem chumbados no chão eram os dois que iam sair dando cadeirada um no outro", disse.
O professor se referiu à situação que ocorreu no debate promovido pela TV Cultura no último domingo, 15, no qual o candidato José Luiz Datena (PSDB) atingiu Marçal com uma cadeira. Para evitar um novo incidente, a organização parafusou os bancos utilizados no palco do embate ao chão.
Questionado na coletiva de imprensa sobre sua baixa popularidade entre eleitores da periferia, Boulos declarou que pretende cada vez mais mostrar suas propostas nas regiões mais afastadas. No entanto, ele alegou que pessoas que moram na periferia tendem a pensar nas eleições "por último".
"O público que está nos extremos é o que vai se preocupar com as eleições por último, porque ele está preocupado com a vida, com as oito horas que ele está esperando para ser atendido em uma UPA na cidade de São Paulo. O que nós vamos fazer é apresentar nossas propostas cada vez mais", justificou.
"Eu estou andando a cidade toda, andando nas periferias (...) estou andando em todas as regiões da cidade e vejo nossa candidatura crescer. (...) Tenho certeza que vamos estar no segundo turno", completou.