PUBLICIDADE

Resumo das eleições 2018: Agronegócio apoia Bolsonaro e reflexos da pesquisa Ibope

Bolsonaro mira voto útil antipetista, Alckmin afirma que delação de Palocci deve ter efeitos no 1º turno e Ciro tenta se projetar como alternativa à polarização

2 out 2018 - 18h20
(atualizado às 18h36)
Compartilhar
Exibir comentários

De segunda a sexta, o Estado publicará resumos com as principais notícias sobre as campanhas e o dia dos candidatos nas eleições 2018.

Confira abaixo os destaques desta segunda-feira, 2:

Frente Parlamentar Agropecuária declara voto em Jair Bolsonaro

A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) declarou oficialmente voto ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições 2018 nesta terça-feira, 2. O grupo divulgou uma nota oficial de apoio ao candidato. A representação política do agronegócio chega a 210 deputados e 26 senadores, num total de 236 políticos em exercício (39,7% dos congressistas), em 18 partidos.

Após Ibope, campanha de Bolsonaro mira vitória no 1º turno com voto útil

Jair Bolsonaro vai reforçar a campanha para impulsionar o voto útil de eleitores antipetistas em sua candidatura na última semana das eleições, apostando em uma possível vitória no 1º turno. A pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo divulgada na segunda-feira, 1º, em que ele aparece com 31% das intenções de votos contra 21% de Fernando Haddad (PT), impulsionou uma nova onda de manifestações nas redes a favor dele.

Alckmin diz que delação de Palocci deve ter efeito no 1º turno

O candidato do PSDB à Presidência nas eleições 2018, Geraldo Alckmin, minimizou nesta terça-feira, 2, o resultado da última pesquisa Ibope, divulgada na noite de segunda-feira, 1º, em que aparece estagnado com 8% das intenções de voto a menos de uma semana do 1º turno. Ele afirmou que a divulgação de parte da colaboração deve ter efeito já neste 1º turno. "O que o brasileiro quer é uma Justiça e um polícia independentes", disse.

'Não precisa votar no coisa ruim ou no coisa pior', diz Ciro

O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que se considera a alternativa para evitar a polarização entre os líderes nas pesquisas de intenção de voto para o Planalto, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). "Eu estou trabalhando para mostrar que não precisa votar no coisa ruim ou no coisa pior só porque não tem alternativa. Tenho ficha limpa, tenho boas propostas, tenho experiência, capacidade de dialogar", disse em agenda de campanha em Belo Horizonte.

Eleitor de Bolsonaro fica mais fiel na reta final da eleição, diz Ibope

Na reta final da corrida eleitoral, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) não apenas ganhou adeptos, mas tem reduzido o risco de perder apoio de seus atuais simpatizantes. Em uma semana, a parcela dos bolsonaristas que declara que sua decisão é "definitiva e não mudará de jeito nenhum" aumentou de 49% para 59%.

Para Haddad, 'parte da elite brasileira abandonou a social-democracia pelo fascismo'

Em agenda no Rio nesta terça-feira, 2, Fernando Haddad (PT) ligou o aumento da rejeição a seu nome por parte do eleitorado, detectado na pesquisa Ibope divulgada na noite de segunda-feira, a ataques feitos pelo PSDB. Mais tarde, Haddad afirmou que Jair Bolsonaro, candidato do PSL, "precisa de um tratamento psicológico". "Temos sofrido muitos ataques do PSDB, mas isso não está favorecendo o PSDB, e sim o fascismo. Quando você alimenta o ódio, alimenta o fascismo. Aconteceu na Alemanha, na Itália".

Em vídeo, militante pede votos para Bolsonaro ao lado de Doria

Em vídeo que circula pelas redes sociais e está sendo criticado por tucanos, um militante da campanha de Jair Bolsonaro pede voto para o candidato do PSL ao lado do ex-prefeito João Doria (PSDB), que disputa o governo paulista. "Somos Bolsonaro, mas no Estado somos Doria. Galera do Bolsonaro, vamos apoiar Doria no Estado de São Paulo", disse um militante que se apresenta como Max enquanto caminha ao lado de Doria, que apenas sorri e faz o sinal de sua campanhas com os dedos.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade