PUBLICIDADE

Resumo das Eleições 2018: Henrique Meirelles participa de sabatina e Fachin será relator de Lula

Ex-prefeito Fernando Haddad declarou não temer comprometer a transferência de votos do ex-presidente

5 set 2018 - 17h29
(atualizado às 18h14)
Compartilhar
Exibir comentários

De segunda a sexta, o Estado publica resumos com as principais notícias sobre as campanhas e o dia dos candidatos nas eleições 2018.

Confira abaixo os destaques desta quarta-feira, 5:

'Ninguém pode ser preso por consumo (de maconha)', diz Henrique Meirelles

O candidato à Presidência da República pelo MDB nas eleições 2018, Henrique Meirelles, participou nesta quarta-feira da série Estadão-Faap Sabatina com os Presidenciáveis. Na entrevista, Meirelles tratou principalmente de temas econômicos, fez questão de afirmar que ainda estava "se apresentando" ao eleitor, relembrou seus feitos quando foi presidente do Banco Central e ministro da Fazenda durante o governo Lula e prometeu gerar 10 milhões de empregos. "Mesmo que eu não ganhe o seu voto, quero o seu respeito", afirmou.

Sobre as drogas, afirmou que "nunca fumou maconha ou cheirou cocaína". "Acho que ninguém deve ser preso por consumo e o tráfico deve ser combatido", ponderou.

Veja a sabatina completa:

Policiais presos em operação no Rio participaram de campanha de filho de Bolsonaro

Dois policiais militares que participavam de agendas da campanha do deputado estadual Flávio Bolsonaro, candidato ao Senado pelo PSL do Rio nas eleições 2018 e filho do presidenciável Jair Bolsonaro, foram presos na semana passada na Operação Quarto Elemento. A ação, desencadeada pelo Ministério Público Estadual, investiga suposta quadrilha de policiais especializada em extorsões. Os irmãos gêmeos PMs Alan e Alex Rodrigues de Oliveira estavam entre os 46 suspeitos que tiveram prisão decretada pela Justiça.

Foto publicada no Instagram de Flávio Bolsonaro, em que o candidato ao Senado pelo PSL aparece com os irmãos Alan, Valdenice e Alex Rodrigues de Oliveira e com o presidenciável Jair Bolsonaro
Foto publicada no Instagram de Flávio Bolsonaro, em que o candidato ao Senado pelo PSL aparece com os irmãos Alan, Valdenice e Alex Rodrigues de Oliveira e com o presidenciável Jair Bolsonaro
Foto: INSTAGRAM FLÁVIO BOLSONARO / Estadão

Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) negou ter ligações com os policiais militares. "Eles são irmãos da Valdenice (de Oliveira Meliga), que é um dos pilares do nosso trabalho de política aqui no Rio. Mas os irmãos dela não trabalham comigo. De vez em quando aparecem (nas agendas), mas não tem vínculo nenhum comigo", disse o deputado, ao ser questionado na terça-feira, 4, pela reportagem.

Flávio afirmou também não saber do que os irmãos são acusados. "Não sei se é grave ou não. Não parei para ver ainda", disse. "O Alan e o Alex não têm nada a ver comigo, são simpatizantes", declarou. Duas horas depois da entrevista, Flávio enviou um e-mail à reportagem no qual afirmou que não tem "qualquer vínculo com nenhum" dos PMs.

Haddad diz que insistência na candidatura de Lula não prejudica transferência de votos

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) declarou que não teme comprometer a transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - condenado e preso na Operação Lava Jato - cuja candidatura foi barrada pela Justiça Eleitoral, ao arrastar a estratégia jurídica que insiste na candidatura de Lula ao Planalto.

"Não, não temos temor. Nós temos coragem de defender o que é certo", disse Haddad, ao ser perguntado se não teme que não haja tempo hábil para a transferência de votos de Lula para ele, que deve substituir o ex-presidente na cabeça da chapa presidencial. O ex-prefeito fez uma rodada de visitas a portas de montadoras e fábricas de autopeças no ABC paulista.

Fachin será o relator de pedido de Lula para suspender condenação

O ministro Edson Fachin será o relator de um novo recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal.

A ação pede a suspensão dos efeitos da condenação no caso do triplex do Guarujá, o que pode reverter a inelegibilidade do petista. O registro da candidatura de Lula foi indeferido pelo TSE sábado.

A tendência, apurou o Estadão/Broadcast, é que o caso seja levado ao plenário do Supremo para afastar qualquer impedimento à candidatura do petista ao Palácio do Planalto.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade