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Resumo das Eleições 2018: Bolsonaro não irá a debates e PT quer candidato do PSL inelegível

Partido de Haddad vai ao TSE por mensagens no WhatsApp, PDT pode pedir anulação das eleições e propostas dos presidenciáveis para o meio ambiente; veja destaques desta quinta

18 out 2018 - 19h59
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De segunda a sexta, o Estado publicará resumos com as principais notícias sobre as campanhas e o dia dos candidatos nas eleições 2018.

Confira abaixo os destaques desta quinta-feira, 18:

PT pede inelegibilidade de Bolsonaro

O PT protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a inelegibilidade do candidato Jair Bolsonaro (PSL) em razão de um suposto esquema de divulgação de notícias falsas contra o partido.

Uma reportagem publicada na edição desta quinta, 18, do jornal Folha de S. Paulo informou que empresas teriam financiado, com contratos de R$ 12 milhões, serviços de disparos de mensagens no WhatsApp contra os petistas e favorecendo Bolsonaro.

Na ação, o PT também solicita a realização de buscas na sede da empresa Havan, citada na reportagem, e na residência de seu proprietário Luciano Hang, apoiador de Bolsonaro.

Haddad promete ir à Justiça por mensagens contra o PT

O candidato Fernando Haddad (PT) afirmou que vai acionar todos os mecanismos judiciais para que a campanha de Bolsonaro e os empresários supostamente envolvidos na disseminação de mensagens contra seu partido nas redes sociais sejam punidos.

"Em qualquer lugar do mundo, isso seria um escândalo de proporções avassaladoras, poderia encerrar até com a impugnação da candidatura com a chamada do terceiro colocada para disputar o segundo turno", disse o Haddad.

e saiba mais sobre as regras para campanhas eleitorais na internet.

PDT pedirá anulação das eleições 2018

O partido do terceiro colocado na corrida presidencial do primeiro turno, Ciro Gomes, pedirá o cancelamento ou a nulidade das eleições 2018. O presidente do PDT, Carlos Lupi, informou que a sigla está preparando uma peça jurídica por conta das denúncias do financiamento de mensagens no WhatsApp.

O PSOL, por meio do deputado federal Jean Wyllys, também fez um requerimento ao Ministério Público para que o caso seja investigado.

PT é prejudicado pela verdade, rebate Bolsonaro

Bolsonaro rebateu a reportagem com críticas ao PT e disse que o partido "não está sendo prejudicado por 'fake news', mas pela verdade".

"Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele, não tem mais como enganá-los!", escreveu o candidato do PSL.

Médicos liberam, mas Bolsonaro não deverá estar em debates

Bolsonaro foi submetido a uma nova avaliação médica dos profissionais do Hospital Albert Einstein nesta quinta, 18. De acordo com o boletim médico, o candidato apresentou boa "evolução clínica e a avaliação nutricional evidenciou melhora da composição corpórea, mas ainda exigindo suporte nutricional e fisioterapia".

De acordo com apuração da reportagem do Estado, Bolsonaro poderá participar de debates eleitorais na última semana antes do segundo turno se quiser.

O candidato do PSL, contudo, não deverá estar nos encontros. O presidente do partido, Gustavo Bebianno, informou em coletiva de imprensa que o estado de saúde de Bolsonaro é de "absoluto desconforto" e que o deputado não será submetido a uma situação de estresse sem motivo.

O dirigente ainda chamou o candidato Fernando Haddad de "poste" e disse que a ausência de Bolsonaro nos debates não deverá prejudicá-lo.

"Seria discutir com um poste, como já disse o candidato, quem discute com um poste é bêbado. A decisão (de não participar) não é ruim porque o eleitor já conhece Bolsonaro. O contato que ele estabelece é diretamente com o eleitor. Os eleitores já sabem em quem vão votar", afirmou Bebbiano.

Dirigente do Greenpeace critica apoiador de Bolsonaro

O coordenador de Políticas Pública do Greenpeace, Márcio Astrini, criticou a declaração de Nabhan Garcia, nome cotado para assumir o Ministério da Agricultura em um eventual governo Bolsonaro, sobre haver espaço para mais desmatamento na Amazônia. Para o dirigente ambientalista, o posicionamento pode trazer atrasos econômicos para o País.

"É uma declaração infeliz, ultrapassada e antiquada. O mundo que compra do Brasil não quer consumir produtos que destroem florestas. É uma declaração que está desconectada da cabeça do passado e que acha que desmatar é desenvolvimento. Desmatar é atraso de vida, inclusive econômico para o País", afirma Astrini.

Propostas de Haddad e Bolsonaro

"Meio ambiente" foi um dos termos que registraram maior crescimento nas buscas por usuários do Google na última década, e conta com abordagens muito distintas nos planos de governo dos candidatos que disputam o segundo turno das eleições 2018 para presidente da República. para saber quais são as propostas de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad para a área.

Estadão
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