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Resumo das Eleições 2018: alta de Bolsonaro é adiada e críticas de Mourão ao 13º salário

Candidato do PSL cancela agenda de seu vice, Justiça determina busca e apreensão de material com nome de Lula e Alckmin vaiado em evento evangélico; veja destaques desta quinta

27 set 2018 - 19h53
(atualizado às 19h55)
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De segunda a sexta, o Estado publicará resumos com as principais notícias sobre as campanhas e o dia dos candidatos nas eleições 2018.

Confira abaixo os destaques desta quinta-feira, 27:

Alta de Bolsonaro é adiada

Jair Bolsonaro está internado desde 6 de setembro 
Jair Bolsonaro está internado desde 6 de setembro
Foto: Reprodução/Twitter Jair Bolsonaro / Estadão

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) teve adiada sua alta, prevista para esta sexta-feira, 28, após a constatação de uma infecção. O quadro foi verificado depois da retirada de um cateter na quarta-feira, 26. A informação foi antecipada pelo site BR18, do Grupo Estado.

O presidenciável está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 7 de setembro, onde se recupera do atentado sofrido em Juiz de Fora (MG).

Bolsonaro cancela agendas de Mourão

O general Hamilton Mourão, candidato a vice de Bolsonaro, disse que o 13º salário e o pagamento de adicional de férias são "jabuticabas" - só acontecem no Brasil - durante palestra no Rio Grande do Sul.

"Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Como a gente arrecada 12 (meses) e pagamos 13? O Brasil é o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais", afirmou Mourão. Assista o vídeo abaixo:

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Após a divulgação da filmagem com a fala de seu vice, Bolsonaro determinou o cancelamento de todas as agendas públicas do general até o dia da votação do primeiro turno.

Presidenciáveis criticam declaração

Os principais presidenciáveis criticaram as declarações de Mourão. Enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) apontaram que o 13º é um direito do trabalhador, Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) falaram sobre a importância da escolha de vices, lembrando de Michel Temer.

Proposta para "massacrar trabalhadores", diz PT

O PT também reagiu à declaração de Mourão. Em nota, a executiva nacional do partido disse que o benefício é uma conquista histórica dos trabalhadores. "É inacreditável que alguém se candidate a governar o País propondo massacrar ainda mais os trabalhadores", afirma o texto.

Haddad não fala sobre negociação com Centrão

Fernando Haddad, candidato a presidente pelo PT, evitou falar sobre a possibilidade de buscar apoio do Centrão caso dispute o segundo turno das eleições 2018.

"Não fica bem, não é elegante, vamos continuar a trabalhar. Temos até o dia 7 para eleição", disse o ex-prefeito de São Paulo durante agenda de campanha no Rio Grande do Sul.

Busca e apreensão de material com nome de Lula

Santinho de candidatos do PT pelo estado da Bahia com a imagem do ex-presidente Lula como candidato à Presidência
Santinho de candidatos do PT pelo estado da Bahia com a imagem do ex-presidente Lula como candidato à Presidência
Foto: Reprodução / Estadão

Em decisão liminar, a Justiça Eleitoral da Bahia determinou que os juízes eleitorais do Estado exerçam poder de polícia para realizar busca e apreensão de "todo e qualquer material de responsabilidade das coligações representadas e seus respectivos candidatos, nos quais conste o nome de Lula", como se o ex-presidente fosse candidato nas eleições 2018.

A sentença foi publicada nesta quinta, 27, e responde uma representação apresentada pela coligação liderada pelo DEM na Bahia. Segundo a denúncia, santinhos e panfletos com o nome do ex-presidente estariam sendo distribuídos no interior do Estado.

Bolsonaro e Haddad têm votos convictos

A pesquisa CNI/ Ibope divulgada nesta quarta, 26, deu indícios de que será difícil acontecer uma transferência de votos de Bolsonaro e Haddad para candidatos do segundo pelotão da corrida presidencial. Líderes do levantamento, os candidatos também são os que contam com o maior percentual de voto convicto e são os mais aprovados por seus próprios eleitores. para saber mais.

Alckmin vaiado em evento evangélico

Geraldo Alckmin (PSDB) foi vaiado ao ser chamado para discursar no palco da Expo Cristã nesta quinta-feira, 27. Além das vaias, o presidenciável tucano iniciou sua fala sob gritos de "Bolsonaro" por parte da plateia.

Durante o discurso, o candidato do PSDB conseguiu reverter o clima inicial e chegou a ser aplaudido quando disse "feliz é a nação cujo Deus é o senhor". Assista o vídeo abaixo:

Estadão
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