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Bolsonaro diz que quilombolas querem "uma nova Lei Áurea"

Em entrevista, capitão da reserva também atacou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e os governos petistas

14 ago 2018 - 20h19
(atualizado às 20h40)
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O candidato à Presidência pelo PSL nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista nesta terça-feira, 14, que os moradores de quilombos do País não desejam mais serem "tutelados pelo Estado".

"Os quilombolas querem uma nova Lei Áurea, eles não querem mais ser tutelados pelo Estado. Querem trabalhar do jeito deles e até mesmo vender as terras que eles possuem", afirmou o capitão da reserva, em entrevista à Record TV.

 O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, participa do primeiro debate entre os presidenciáveis das eleições de 2018, promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão, em São Paulo, na noite desta quinta-feira, 09.
O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, participa do primeiro debate entre os presidenciáveis das eleições de 2018, promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão, em São Paulo, na noite desta quinta-feira, 09.
Foto: MISTER SHADOW/ASI/ / Estadão Conteúdo

O deputado federal defendeu ainda a adoção de métodos anticoncepcionais por mulheres em situação de rua. "Muitas vezes as crianças que nascem em um ambiente como esse vão para a violência", disse. Perguntado se não caberia também a adoção de uma política voltada para a população masculina, Bolsonaro disse que "o homem é mais irresponsável nesta questão (da gravidez)."

O candidato do PSL atacou também a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), com quem protagonizou uma discussão no Salão Verde da Câmara em 2003 em torno da maioridade penal.

"Quem é que defende a mulher, eu ou ela (Maria do Rosário)?", questionou o deputado aos entrevistadores.

Bolsonaro também criticou mais uma vez os governos petistas, que, segundo o candidato, "sempre buscaram caçar o mandato" dele.

Bolsa Família

O candidato ainda defendeu a manutenção do programa Bolsa Família, mas com a realização de auditorias. "Pelas potencialidades do Brasil, eu acredito que o número de beneficiários do Bolsa Família é exagerado", ponderou Bolsonaro.

O capitão da reserva também defendeu a desoneração da folha de pagamento, com o objetivo de "criar empregos".

Veja também:

O "exército" de Bolsonaro em São Paulo:
Estadão
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