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PSB gaúcho define apoio à reeleição de Sartori ao governo do Estado

Diretório decide seguir a aliança com o governador e indicará Beto Albuquerque para o Senado

15 jun 2018 - 05h04
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PORTO ALEGRE - O PSB gaúcho decidiu em reunião na noite desta quinta-feira, 14, apoiar a candidatura à reeleição do governador José Ivo Sartori (MDB). Além disso, ficou definido que o partido irá indicar Beto Albuquerque, vice-presidente nacional do PSB, para concorrer ao Senado na chapa. Sartori ainda não anunciou oficialmente sua pré-candidatura, mas interlocutores do governador já afirmaram que é uma questão de tempo para isso.

O deputado federal e presidente do PSB do Rio Grande do Sul José Stédile afirmou ao Estado que a decisão se deu porque o partido já faz parte da base de Sartori e também por "reconhecer o esforço que ele está fazendo pelo Estado". "Ele (Sartori) é uma pessoa ética, correta. Não há nenhuma denúncia no governo dele de desvio de dinheiro público, e ele enfrentou o desgaste de pegar um estado falido", falou Stédile. Segundo Stédile, "há uma rejeição no partido ao MDB, mas não ao Sartori".

A reunião do diretório estadual do PSB reuniu os cem delegados do partido no Rio Grande do Sul. Destes, 60 votaram a favor do apoio ao governador. Os outros votos se dividiram em apoiar o pré-candidato do PSDB, Eduardo Leite, o pré-candidato do PDT, Jairo Jorge, ou o lançamento de candidatura própria, corrente que vinha crescendo nas últimas semanas.

A questão só será fechada em definitivo no congresso estadual do partido, que ocorre em 21 de julho. Para Stédile, porém, a decisão tomada nesta quinta será apenas referendada mês que vem. "Não é definitivo, mas é um indicativo. Vamos fechar totalmente no dia 21 (de julho)", explicou o pessebista.

O PSB, porém, tinha dois pré-candidatos ao Senado. Além de Albuquerque, o ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunati era um dos postulantes a uma cadeira no Congresso.

Agora, com a decisão do partido, José Stédile disse que o PSB vai oferecer "o que o Fortunati quiser". "Candidato a deputado federal, buscar outro tipo de vaga, um vice, ou se quiser se envolver na majoritária nacional ou estadual. A gente lamenta porque ele (Fortunati) é uma pessoa muito querida por todos, mas não tinha espaço para dois", explicou Stédile.

Quanto à candidatura ao Senado, foram 58 votos por lançar apenas o nome de Albuquerque e 38 votos para Albuquerque e Fortunati.

O presidente estadual do MDB, deputado federal Alceu Moreira, já havia informado ao Estado que se caso o PSB aceitasse se coligar novamente com Sartori, a segunda vaga ao Senado estaria reservada a Beto Albuquerque. A primeira vaga é do ex-governador gaúcho Germano Rigotto.

Estadão
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