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Presidenciáveis expõem propostas na série Estadão-Faap Sabatinas

'Estado' promoveu encontros com seis candidatos à Presidência nas eleições 2018; confira

9 set 2018 - 22h06
(atualizado às 22h20)
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A série Estadão-Faap Sabatinas com os Presidenciáveis nas eleições 2018 recebeu, entre os dias 27 de agosto e 6 de setembro, seis candidatos à Presidência da República para entrevistas restritas a convidados do 'Estado' e da FAAP.

O primeiro entrevistado foi Álvaro Dias, do Podemos, seguido por João Amoêdo (NOVO) e Marina Silva (REDE) no mesmo dia, Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB) e, por último, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, recusou o convite da organização do evento, enquanto o candidato a vice do PT, Fernando Haddad, teve a sabatina cancelada por questões jurídicas.

Confira abaixo, na ordem, um resumo de cada sabatina.

Primeiro entrevistado da série, o candidato Alvaro Dias, do Podemos, defendeu o modelo de democracia direta baseado em referendos populares e plebiscitos para a definição de determinados temas. "Acho que é um aprimoramento do sistema democrático que não pode ser desperdiçado", disse.

O candidato João Amoêdo (Novo) afirmou, na sabatina, que seu partido busca ser mais do que uma legenda antipetista. "Queremos ser uma opção à velha política, dos privilégios, das alianças que são feitas para o processo eleitoral e não para o governo."

A candidata Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, defendeu reforma do Poder Judiciário durante sua entrevista na série. Segundo ela, as indicações para tribunais superiores devem seguir o critério de independência ética de quem está sendo indicado.

Na sabatina Estadão-Faap, Ciro Gomes, do PDT, lamentou o clima de polarização política no País. Durante a entrevista, Ciro disse que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "frágil" e fez críticas ao PSDBe ao candidato tucano Geraldo Alckmin. "O Brasil se dividiu entre coxinhas e mortadelas. Eu bem que gostaria que isso não fosse assim, mas eu tomo um lado, o lado dos mortadelas".

Quinto candidato a participar da série, Henrique Meirelles (MDB) afirmou que a volta do crescimento sustentável da economia depende do equilíbrio das contas públicas. "Governo quebrado não resolve problema de crescimento, educação, saúde e segurança", disse ele. O ex-ministro da Fazenda falou também sobre drogas, ao se posicionar contra a prisão de usuários de maconha.

Geraldo Alckmin afirmou na série Estadão-Faap que o problema do governo federal é o presidente Michel Temer, não seus ministros. Sexto e último candidato a participar do evento, em São Paulo, o tucano comentou os vídeos postados por Temer em suas redes sociais para ressaltar que Alckmin está coligado com partidos que participam do atual governo e, por isso, não pode criticá-lo.

"Ele está de mal comigo", ironizou Alckmin. Na entrevista, o ex-governador paulista ainda prometeu combater o "corporativismo" e reforçou sua intenção de zerar o déficit público do País em até dois anos, caso eleito.

Estadão
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