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Pesquisa Ibope: Bolsonaro perde para Ciro, Marina e Alckmin no 2º turno

A margem de erro do levantamento Ibope/Estado/TV Globo é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%

6 set 2018 - 19h49
(atualizado às 19h57)
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Nas simulações de segundo turno nas eleições 2018, Jair Bolsonaro (PSL) perde para Ciro Gomes (PDT) - 44% a 33% -, Marina Silva (Rede) - 43% a 33% - e Geraldo Alckmin (PSDB) - 41% a 32%- , e empata tecnicamente com Fernando Haddad (PT) - 36% para o ex-prefeito e 37% para o deputado -, segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta quarta-feira, 5.

Nas simulações de disputas de segundo turno, o Nordeste aparece como a região mais problemática para Bolsonaro. Lá, ele perderia por larga margem para os candidatos do PDT (55% a 21%), da Rede (51% a 24%), do PSDB (46% a 22%) e do PT (43% a 27%). Curiosamente, Alckmin venceria o candidato do PSL mais facilmente no Nordeste do que em sua região, o Sudeste (onde o placar seria 39% a 35% para o tucano).

O capitão da reserva lidera no quesito rejeição: 44% não votariam nele de jeito nenhum. A seguir vêm Marina (26%), Haddad (23%), Alckmin (22%) e Ciro (20%).

O Ibope ouviu 2.002 eleitores, em 142 municípios, entre os dias 1º e 3 de setembro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. Isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo BR-05003/2018. Os contratantes foram o Estado e a TV Globo.

A divulgação do levantamento estava prevista para terça-feira, 4, mas foi necessário adiá-la em razão de uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral. O registro inicial da pesquisa, feito no dia 29 de agosto, ainda trazia um cenário com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, como candidato. Porém, na madrugada de sábado, dia 1° de setembro, o TSE indeferiu o registro de sua candidatura.

Diante do ocorrido, o Ibope decidiu retirar da pesquisa o cenário com Lula, e manter apenas o que trazia Haddad em seu lugar. Como as perguntas feitas não seguiram exatamente o roteiro previsto no questionário registrado na semana anterior, foi necessário consultar o TSE. Na tarde desta quarta-feira, o ministro Luiz Felipe Salomão decidiu não analisar o mérito da questão, alegando que o Ibope não poderia ter feito a consulta, por não ser "autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político".

TV ESTADÃO - Como funcionam as pesquisas de intenção de voto

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Estadão
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